A Influência Da Incontinência Urinária Na Satisfação Sexual E Na Qualidade De Vida Em Mulheres Climatéricas

Abstract

Justificativa e Objetivos:A perda da continência urinária pode afetar até 50% das mulheres em alguma fase de suas vidas e cerca de 60% das mulheres acima dos 60 e esta pode influenciar na satisfação sexual. O objetivo deste estudo foi avaliar qual a influência da incontinência urinária na satisfação sexual e perante a qualidade de vida em mulheres climatéricas. Métodos: A amostra foi composta por 28 mulheres no período climatérico com idade entre 43 a 70 anos de idade. As voluntárias foram submetidas a três questionários para avaliar satisfação sexual, tipo de Incontinência Urinária (IU) e qualidade de vida, o Questionário Quociente Sexual-Versão Feminina, ficha de avaliação fisioterapêutica em uroginecologia e o questionário de qualidade de vida, respectivamente. Resultados: Em 46,42% das mulheres encontrou-se a IU do tipo mista, 50% das entrevistadas apresentava alteração na sua vida sexual, 42,85% relatou nunca sentir vontade de manter relações sexuais, com isso afetando também sua qualidade de vida social. Conclusão: Neste estudo evidencia-se a importância da existência de um tratamento que atinja resultados positivos na diminuição dos sintomas da incontinência urinária, conseguindo assim beneficiar a qualidade de vida e a sexualidade destas mulheres. Backgound and Objectives:The loss of urinary incontinence can affect up to 50% of women at some stage of their lives and about 60 % of women over 60 and this may influence sexual satisfaction. The objective of this study is to evaluate the influence of urinary incontinence and sexual satisfaction before the quality of life in menopausal women. Methods: The sample consisted of 28 women in climacteric period aged 43 to 70 years of age. These were submitted to three questionnaires to assess sexual satisfaction, type of UI and quality of life, the QS-f, physiotherapeutic evaluation forms in urogynecology and SF-36, respectively. Results: In 46.42% of women met the UI of the mixed type, 50% of respondents had changes in your sex life, 42.85% reported never feel like having sex, thereby also affecting the quality of social life. Conclusion: The present study highlights the importance of a treatment that achieves positive results in reducing the symptoms of urinary incontinence, thus benefiting the quality of life and sexuality of these women. RESUMO ABSTRACT ARTIGO ORIGINALA influência da incontinência urinária na satisfação sexual e na qualidade de vida em mulheres climatéricas

Urinary incontinence and sexual dysfunction in type 1 diabetic pregnant women: preliminary results

“…A study by Frigo et al [18] found that UI can occur due to functional changes that may have an organic or psychosocial cause, possibly leading to development of SD, i.e., a total or partial blockage of the normal sexual response. Satisfaction in this aspect may be affected not only by the presence of physiological changes but also by the emotional consequences, loss of self-esteem, shame and feelings of social inadequacy.…”

Effects of estrogen deficiency on sexual activity of climacteric women

“…The seventh question requires a different treatment, that is, the score of the given answer (0-5) must be subtracted from 5 to have the final score of that question. The highest scores indicate a better pattern of sexual activity/satisfaction, according to the following breakdown: good to excellent (82-100); above moderate to good (62-80); moderate to above moderate (42-60); poor to moderate (22)(23)(24)(25)(26)(27)(28)(29)(30)(31)(32)(33)(34)(35)(36)(37)(38)(39)(40); null to poor (0-20), null meaning no sexual activity. Data related to sociodemographic variables, clinical characteristics, climacteric symptomatology and sexuality characteristics were extracted from the medical records.…”

“…This result can be explained by Ribeiro and Raimundo 28 who found that women adjust to the situation over time and gain confidence to have pleasant sexual intercourses. Frigo et al 29 found that the "moderate to above moderate" category had the highest prevalence rate, while the "null to poor" category had the lowest. Once again, this climacteric symptom could not be proved in this study.…”