A Ilustração luso-brasileira e a circulação dos saberes escravistas caribenhos: a montagem da cafeicultura brasileira em perspectiva comparada

Marquese, Rafael de Bivar

doi:10.1590/s0104-59702009000400002

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“…While voraciously consuming the Atlantic Forest through slash and burn, planters also devised a new method to distribute coffee plants. In a context of land abundance, and capital and labour scarcity, Brazilian coffee growers discredited Caribbean procedure of spacing plants evenly in a dense diamond pattern and started to plant coffee in wide-spaced rows, vertically distributed along the hills (Marquese 2009). This form of spatial organization directly impacted the technologies of labour management.…”

Section: Paraíba Valleymentioning

confidence: 99%

Coffee on the move: technology, labour and race in the making of a transatlantic plantation system

Macedo

2021

Mobilities

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In the mid 19 th century, plantations began to spread across multiple geographies of the Global South. This paper discusses this particular institution and phenomena, by focusing on the Atlantic circulation of coffee plants, agronomic knowledge and racialized labour practices. Combining approaches from mobilities studies and history of technology, it argues that plantations are particularly well suited to grasp the dynamics of displacement and resettling, and to connect the global and the local scales. More specifically, this paper follows a group of men, directly or indirectly involved in the trade of enslaved persons from Angola to Brazil, and analyses what travelled along with them, namely, plantation artifacts, technologies and ideas about labour and race. By doing so, it unveils the hidden links between the Paraíba Valley and São Tomé, and shows how plantations moved between these localities, and adapted to different social and natural environments.

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Section: Paraíba Valleymentioning

confidence: 99%

Coffee on the move: technology, labour and race in the making of a transatlantic plantation system

Macedo

2021

Mobilities

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“…A "segunda escravidão", conceito originalmente proposto por Dale Tomich (2004) e que muito tenho utilizado para iluminar a dinâmica da produção cafeeira no Vale do Paraíba (MARQUESE, 2004, p. 259-298;MARQUESE, 2008;MARQUESE, 2010;MARQUESE, 2013b), é uma clara manifestação disso. Segunda escravidão cafeeira que, em notável sincronia com a experiência colonial holandesa, foi o esteio da construção de uma nova ordem monárquica liberal no Brasil (PARRON, 2011;SALLES, 2013 (MARQUESE, 2009a(MARQUESE, , 2009b. A produção inelástica de Java derivava da Bélgica, que combateu inutilmente pelo restante da década de 1830.…”

Section: Segunda Escravidão E Cultivation Systemunclassified

As origens de Brasil e Java: trabalho compulsório e a reconfiguração da economia mundial do café na Era das Revoluções, c.1760-1840

Marquese

2015

História

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Resumo:Entre 1760 e 1840, o mercado mundial do café passou por uma grande transformação. Na segunda metade do século XVIII, o centro da produção global estava no Caribe francês. Na década de 1840, ele se moveu para o Império do Brasil e a colônia holandesa de Java. As modificações entre um momento e outro se deveram em grande parte aos impactos que a Era das Revoluções teve sobre a geopolítica da economia-mundo capitalista. O artigo analisa essas alterações por meio de um exame integrado dos diferentes espaços envolvidos na economia global do café. Seu propósito central é o de entender a natureza da reconfiguração dos regimes de trabalho compulsório no Brasil e em Java, bem como suas articulações globais. Palavras-chave: Café; Brasil; Java; Segunda Escravidão; Cultivation System. Abstract:Between 1760 and 1840 the world coffee market went through a great transformation. In the second half of the eighteenth century, the center of the global coffee production was in the French Caribbean. In the 1840s, it has moved to the Empire of Brazil and the Dutch colony of Java. Changes between one moment and the other were largely due to the impacts that the Age of Revolutions has had over the geopolitics of the capitalist world-economy. The article analyzes these changes based on an integrated examination of the different spaces involved in the global coffee economy. Its main goal is to understand the nature of the reshaping of compulsory labor regimes in Brazil and Java, and its global articulations. Keywords: Coffee; Brazil; Java; Second Slavery; Cultivation System.

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“…O café só se firmaria como o grande cultivo brasileiro depois da Independência. 1 Além disso, a turbulência política e social nas Antilhas e as guerras na Europa, desde a Revolução Francesa até 1815, afetaram a produção colonial, principalmente da França e da Inglaterra. Essa coincidência ajudou a tornar mais vigorosos os argumentos em favor da exploração racional da natureza brasílica.…”

unclassified

A Ciência útil em O Patriota (Rio de Janeiro, 1813-1814)

Kury

2011

RBHC

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O periódico “O Patriota”, publicado no Rio de Janeiro, em 1813 e 1814 teve como uma de sua principais características a publicação de artigos sobre as ciências e as artes. O periódico se insere no universo da imprensa das Luzes, no qual a utilidade deveria ser a base das ciências. As memórias publicadas em O Patriota demonstram que os textos se originam majoritariamente de funcionários civis e militares da Coroa, com formação na Europa. Em alguns casos, os textos resultam de experiências efetivamente realizadas, nos moldes do que se considerava científico na Europa. Em outros casos, os textos publicados são traduções e compilações, que pretendiam induzir as novas práticas iluministas.

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A Ilustração luso-brasileira e a circulação dos saberes escravistas caribenhos: a montagem da cafeicultura brasileira em perspectiva comparada

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Coffee on the move: technology, labour and race in the making of a transatlantic plantation system

Coffee on the move: technology, labour and race in the making of a transatlantic plantation system

As origens de Brasil e Java: trabalho compulsório e a reconfiguração da economia mundial do café na Era das Revoluções, c.1760-1840

A Ciência útil em O Patriota (Rio de Janeiro, 1813-1814)

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