“…Apesar dos resultados positivos nos primeiros anos de vigência da LRF, em que pesquisas apontavam melhorias nas variáveis fiscais, tanto para as capitais (Zuccolotto, Ribeiro, & Abrantes, 2009), governos estaduais (Gobetti, 2010;Santos & Alves, 2012), e municípios (Linhares, Penna, & Borges, 2013;Sakurai, 2005), ao final da primeira década de vigência, sinais já começavam a indicar que os bons resultados iniciais poderiam ser decorrentes de um período temporário de adaptação (Cruz, Macedo, & Sauerbronn, 2013). Estudos começaram a apontar em sentido oposto, de deterioração das finanças públicas, como o caso do aumento do endividamento no Estado do Rio de Janeiro (Cruz, Lopes, Pimenta, & Soares, 2018), e apresentação de dificuldades financeiras pela maioria dos governos estaduais (Miranda, Araújo, Leite, & Nobre, 2018).…”