A proposta deste artigo é analisar a Assembleia e o Ato Público organizados, anualmente, pelos indígenas da etnia Xukuru do Ororubá, que acontecem desde 2001, com a finalidade de entender a potência político-ritual desses eventos como estratégia de diálogo, enfrentamento e/ou resistência com as agências e agentes do Estado brasileiro, com não indígenas e também nas interações com indígenas de outras etnias, especialmente no âmbito da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo (APOINME), ainda que não exclusivamente.