International audienceThe seasonal climate drivers of the carbon cycle in tropical forests remain poorly known, although these forests account for more carbon assimilation and storage than any other terrestrial ecosystem. Based on a unique combination of seasonal pan-tropical data sets from 89 experimental sites (68 include aboveground wood productivity measurements and 35 litter productivity measurements), their associated canopy photosynthetic capacity (enhanced vegetation index, EVI) and climate, we ask how carbon assimilation and aboveground allocation are related to climate seasonality in tropical forests and how they interact in the seasonal carbon cycle. We found that canopy photosynthetic capacity seasonality responds positively to precipitation when rainfall is < 2000 mm yr(-1) (water-limited forests) and to radiation otherwise (light-limited forests). On the other hand, independent of climate limitations, wood productivity and litterfall are driven by seasonal variation in precipitation and evapotranspiration, respectively. Consequently, light-limited forests present an asynchronism between canopy photosynthetic capacity and wood productivity. First-order control by precipitation likely indicates a decrease in tropical forest productivity in a drier climate in water-limited forest, and in current light-limited forest with future rainfall < 2000 mm yr(-1)
RESUMO -(Composição e riqueza florística do componente arbóreo da Floresta Atlântica submontana na região de Imbaú, Município de Silva Jardim, RJ). O presente trabalho teve por objetivo avaliar a composição florística arbórea de um trecho de Floresta Atlântica submontana na região de Imbaú, Silva Jardim, RJ. Esta região formava um contínuo florestal que foi fragmentado há mais de 50 anos por práticas agropecuárias. Cinco fragmentos foram selecionados e em cada um deles foram alocadas quatro parcelas de 100×5 m. Todas as árvores vivas com DAP ≥ 5 cm foram amostradas e identificadas. No hectare amostrado foram encontradas 161 espécies distribuídas por 39 famílias. A similaridade florística entre os fragmentos foi alta, com índice de Morisita variando de 0,36 a 0,79. As famílias Leguminosae, Lauraceae e Rubiaceae apresentaram a maior riqueza de espécies. A comparação florística com uma floresta madura da região indicou forte decréscimo na riqueza de espécies que, juntamente com a elevada densidade de espécies secundárias iniciais, indicam que estas matas se encontram em estádio sucessional secundário. Analisando a similaridade florística entre a região de Imbaú e outras 17 florestas do Rio de Janeiro, observou-se maior similaridade com as florestas submontanas mais próximas geograficamente. Devido ao avançado processo de fragmentação e à importância ecológica destes fragmentos para a manutenção da flora e fauna, sugere-se que a região de Imbaú deva ser prioritária em programas de conservação e manejo de áreas de Mata Atlântica.Palavras-chave: riqueza florística, Mata Atlântica, fragmentação florestal, conservação, Rio de Janeiro ABSTRACT -(Floristic composition and richness of the tree community in a submontane Atlantic Forest in the Imbaú region, Silva Jardim, Rio de Janeiro). This study aimed to evaluate tree floristic composition of the submontane Atlantic Forest in the Imbaú region, Silva Jardim, Rio de Janeiro. About 50 years ago, the forest fragmentation process was begun in this region due to farming practices. Five forest remnants were selected and four plots (100×5 m) were systematically located in each one. All trees with dbh ≥ 5 cm were sampled and identified. In the one-hectare sample area, 161 species in 39 families were sampled. Species similarity was high between fragments (Morisita index ranging from 0.36 to 0.79). The families Leguminosae, Lauraceae and Rubiaceae showed the highest values of species richness. The studied area had a high density of early secondary species and a decrease in canopy species richness when compared to a mature forest nearby. These results indicated characteristics of secondary forests. When compared to 17 forests of Rio de Janeiro State, the Imbaú region showed stronger floristic relationships with submontane forests, especially those geographically closer. Due to its ecological importance for the local flora and fauna, plus the advanced stage of fragmentation in the region, the Imbaú region should be considered as a priority area for adopting conservation and management...
Neste trabalho, descreveram-se a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo de um remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana (Mata Rio Vermelho) na região Centro-Norte fluminense, comparando-a com outras florestas da região. Foram alocadas oito parcelas de 5 m x 100 m, e todos os indivíduos vivos e mortos com DAP > 5 cm foram amostrados. Ao todo, foram registradas 106 espécies pertencentes a 77 gêneros e 32 famílias. As famílias com maior riqueza de espécies foram Leguminosae (13 espécies) e Lauraceae (8), e as mais abundantes foram Monimiaceae (13% dos indivíduos) e Leguminosae (11%). As espécies mais importantes quanto ao valor de cobertura (VC) foram Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Cupania oblongifolia e Machaerium brasiliensis, todas características de áreas secundárias. O índice de diversidade de espécies (H' = 3,91 nats.ind-1) foi próximo ao encontrado em outras florestas secundárias. Os resultados (elevado número de árvores mortas, com lianas, perfilhadas e secundárias iniciais; baixo número de árvores de grande porte e área basal) indicaram que a mata em foco se encontrava perturbada e em fase de regeneração intermediária. Ainda assim, permanecia detentora de considerável riqueza e diversidade florística, com espécies arbóreas ameaçadas de extinção, como Melanoxylon brauna e Dalbergia nigra. Devido à importância ecológica desde remanescente para a manutenção da flora e fauna local e ao avançado processo de fragmentação da região, sugere-se que a Mata Rio Vermelho seja prioritária em programas de conservação e manejo.
This is an open access article under the terms of the Creat ive Commo ns Attri bution License, which permits use, distribution and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
-This study aimed to evaluate the differences between propagule dispersal syndromes of woody species in secondary and mature submountaine ombrophilous forests in theRESUMO -O objetivo deste trabalho foi verificar as diferenças nas proporções das síndromes de dispersão de propágulos de espécies arbóreas entre florestas ombrófilas submontanas secundárias e preservadas no Estado do Rio de Janeiro. Foram utilizadas listas de espécies de sete florestas secundárias e cinco preservadas. Partiuse da hipótese de que as florestas secundárias apresentariam menor riqueza e densidade de espécies arbóreas com síndrome de dispersão biótica (zoocoria). As médias das proporções de árvores com síndrome de dispersão biótica entre florestas secundárias e preservadas foram comparadas pelo teste U. Apesar de preponderarem em ambas, florestas secundárias e preservadas diferiram significativamente em riqueza e densidade de espécies com dispersão biótica (P < 0,01). Essas proporções foram menores nas florestas secundárias, corroborando essa hipótese. As florestas secundárias também apresentaram menor densidade de espécies zoocóricas pertencentes a famílias dispersadas por grandes vertebrados frugívoros (Lauraceae, Myrtaceae e Sapotaceae). Futuras práticas de manejo e conservação nessas florestas secundárias devem incorporar as interações plantas-dispersores, devido aos riscos nos processos de regeneração sem a presença da fauna dispersora adequada.Palavras-chave: Floresta Atlântica, Dispersão de sementes e Zoocoria. DISPERSAL SYNDROMES OF WOODY SPECIES IN THE SUBMOUNTAINE OMBROPHILOUS FORESTS OF THE RIO DE JANEIRO STATE, BRAZILFabrício Alvim Carvalho 2 INTRODUÇÃOA dispersão de propágulos é um dos processos mais importantes na manutenção florestal, influenciando diretamente a estrutura e dinâmica das comunidades vegetais (HOWE e SMALLWOOD, 1982;WUNDERLE-Jr., 1997). A dispersão de propágulos ocorre de várias maneiras, e, de acordo com van der Pijl (1982), as três principais estratégias são: anemocoria, quando o propágulo é dotado de estruturas que facilitam o transporte pelo vento; autocoria, quando apresenta mecanismos próprios para o lançamento dos frutos ou sementes; e zoocoria, quando a dispersão é realizada por animais.A importância dessas diferentes estratégias de dispersão pode variar de acordo com o tipo de vegetação e com o seu estádio sucessional (VIEIRA e SCARIOT, 2006;CHAZDON et al., 2007). Em florestas tropicais,
ABSTRACT(Temporal changes in the tree community of a dry forest on limestone outcrops in Central Brazil: floristic composition, structure and diversity). The goal of this work was to investigate the floristic and structural changes in a seasonally dry deciduous forest on limestone outcrops in the municipality of Iaciara (14º03'53"S; 46º29'15"W), northeast Goiás, Central Brazil, after a 6-year interval (2000)(2001)(2002)(2003)(2004)(2005)(2006). Due to the biotic limitations of marked seasonality and stressful edaphic conditions (rocky and shallow soils), we hypothesized that the tree community would show rapid dynamics, but without pronounced changes in floristic composition and structure. Changes in floristics and structure were investigated through comparisons between two consecutive inventories in permanent plots (25 sampling units of 20 x 20 m randomly located in the forest) for the years 2000 and 2006. All trees with dbh ≥ 5 cm were sampled, measured, and structural, phytosociological and diversity parameters were calculated. Rates of mortality and recruitment were calculated, and indirect gradient analyses (DCA) were applied to test the structural changes between the plots. The rates of mortality (2.77 %.year -1 ) and recruitment (4.43 %.year -1 ) were high showing rapid community dynamics. However, the rapid dynamics did not promote qualitative (species richness) and quantitative (phytosociological structure, diversity and gradient analysis) changes, supporting the hypothesis and showing high stability across the interval.
O bioma Cerrado, devido à sua grande extensão e posição geográfica, compreende uma ampla diversidade de litologias, formas de relevo, cotas altimétricas e solos. Por isto, está sob um clima que é tipicamente sazonal, quanto à pluviosidade, e que apresenta significativas diferenciações nas suas médias anuais de temperatura e precipitação (Adámoli et al. 1986, Nimer & Brandão 1989, IBGE 2004a.Esta alta heterogeneidade ambiental faz com que a vegetação deste bioma seja uma das mais diversificadas do Brasil. Em toda parte, o seu tipo de vegetação predominante -a savana ou Cerrado sensu stricto -é seguidamente intercalado por campos e florestas (Eiten ABSTRACT RESUMO1994, Oliveira-Filho & Ratter 2002, IBGE 2004b.As florestas (ou matas) do Cerrado estão presentes em todos os compartimentos do relevo regional. As que ocorrem ao longo dos cursos d'água são chamadas florestas de galeria, ou florestas ciliares, e as outras são denominadas florestas estacionais (FEs), por terem dinâmica ligada à sazonalidade climática (Oliveira-Filho & Ratter 2002, IBGE 2004b.A coexistência de cerrados, campos e florestas, em um mesmo bioma, chamou a atenção dos pioneiros, na investigação da vegetação do Cerrado, e recebeu destaque na obra de Warming (1908), a qual trouxe uma instigante descrição das mattas secas (florestas estacionais decíduas) dos afloramentos de calcário do município de Lagoa Santa (MG).
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.