Abstract:This article discusses bioethical aspects of medical futility, focusing on some of its intersections in public health. Starting from a demarcation of finitude in the core of the philosophical and bioethical debate on the end of life, we confront the contemporary criticism regarding medical futility with the ideas of Plato (427-347 B.C.), a philosopher who proposed significant considerations on numerous features of the medicine of his time. We thus explore novel theoretic references to guide the disputes relate… Show more
“…A morte é uma das mais autênticas problemáticas da condição humana, tendo demandado diligências para o seu enquadramento ao longo da história do pensamento ocidental 2 . Do ponto de vista filosófico, inúmeros autores discorreram sobre o significado da morte 3 : a finitude é considerada como instância inalienável à dimensão humana para pensadores como Heidegger 4 e Montaigne 5 ; já Spinosa 6 e Hegel 7 negam a primazia da finitude como questão primária da existência humana, articulando um discurso com vistas à superação da morte. Mesmo que a reflexão sobre o próprio fim seja irrealizável, o saber-se mortal é um dos espeques da experiência que o homem tem de si mesmo 2 ; ou seja, o homem é determinado pela consciência objetiva de sua mortalidade e por uma subjetividade que almeja a imortalidade 8 .…”
A compreensão do papel da morte como uma condição intrínseca e inegável da vida sempre foi de grande relevância para o mundo ocidental, levando a diferentes atitudes, especialmente entre aqueles que precisam encarar a morte como parte de sua rotina profissional. Isto é particularmente aplicável aos médicos, que, muitas vezes, se acham diante da responsabilidade de tomar decisões sobre as condições de saúde e a vida de seus pacientes. Os objetivos deste estudo foram verificar o comportamento do estudante de Medicina e do médico recém-formado diante da morte e do morrer, identificar as condições e deficiências da relação médico-paciente-morrer-morte, comparar tais posturas entre os estudantes de Medicina e os médicos recém-formados, e propor atividades que possibilitem a sensibilização quanto aos processos internos com base em teoria, prática e desenvolvimento pessoal. Isso foi feito por meio da aplicação de questionários aos 100 alunos do terceiro ano e aos 120 residentes do CCMB-PUC-SP.
“…A morte é uma das mais autênticas problemáticas da condição humana, tendo demandado diligências para o seu enquadramento ao longo da história do pensamento ocidental 2 . Do ponto de vista filosófico, inúmeros autores discorreram sobre o significado da morte 3 : a finitude é considerada como instância inalienável à dimensão humana para pensadores como Heidegger 4 e Montaigne 5 ; já Spinosa 6 e Hegel 7 negam a primazia da finitude como questão primária da existência humana, articulando um discurso com vistas à superação da morte. Mesmo que a reflexão sobre o próprio fim seja irrealizável, o saber-se mortal é um dos espeques da experiência que o homem tem de si mesmo 2 ; ou seja, o homem é determinado pela consciência objetiva de sua mortalidade e por uma subjetividade que almeja a imortalidade 8 .…”
A compreensão do papel da morte como uma condição intrínseca e inegável da vida sempre foi de grande relevância para o mundo ocidental, levando a diferentes atitudes, especialmente entre aqueles que precisam encarar a morte como parte de sua rotina profissional. Isto é particularmente aplicável aos médicos, que, muitas vezes, se acham diante da responsabilidade de tomar decisões sobre as condições de saúde e a vida de seus pacientes. Os objetivos deste estudo foram verificar o comportamento do estudante de Medicina e do médico recém-formado diante da morte e do morrer, identificar as condições e deficiências da relação médico-paciente-morrer-morte, comparar tais posturas entre os estudantes de Medicina e os médicos recém-formados, e propor atividades que possibilitem a sensibilização quanto aos processos internos com base em teoria, prática e desenvolvimento pessoal. Isso foi feito por meio da aplicação de questionários aos 100 alunos do terceiro ano e aos 120 residentes do CCMB-PUC-SP.
“…Ou seja, as estruturas sociais e econômicas determinam as condições de saúde da população. Estudos destacam que uma das maiores dificuldades para o profissional da saúde é a frustração de não ter conseguido salvar o paciente, ou seja, evitar a morte [28][29][30][31][32] . A dificuldade destacada aqui não é exatamente a morte em si, mas a condição de vulnerabilidade social das pessoas ou a condição que acarreta a morte ("A morte faz parte do meu processo de trabalho, é um processo da vida [...] A violência me assusta um pouco.…”
Em função do envelhecimento populacional e aumento de doenças crônicas não transmissíveis, a Estratégia Saúde da Família (ESF) tem se deparado com as necessidades das pessoas em processo de morte. A partir da análise do trabalho de profissionais da saúde que cuidaram de pessoas em processo de morte, o objetivo deste artigo é discutir as necessidades de saúde nesse processo, a fim de subsidiar o trabalho com essa população, especialmente na Atenção Primária à Saúde. Participaram da entrevista, após serem selecionados por dois questionários, onze profissionais (enfermeiros e médicos) da ESF de Campinas/SP. A análise de dados foi pautada no referencial teórico-metodológico da Psicologia histórico-cultural. Como resultado, tem-se que as necessidades dos pacientes e familiares não são restritas ao momento de vida (proximidade da morte), mas referem-se, também, às condições de vulnerabilidade social.
“…(3) Epistemologia, ciência e saúde; (4) História da Medicina; (5) Saúde e sociedade; e (6) Ética e bioética; Dentro da perspectiva de uma estreita colaboração entre docentes e discentes, já podem ser apontados alguns resultados bastante favoráveis no âmbito das atividades de pesquisa: vinte e oito comunicações apresentadas em congressos locais (9), nacionais (11) e internacionais (8) e dezesseis artigos publicados em diferentes periódicos (ver referências números 7 a 22), [7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21][22] boa parte dos quais resultantes do intercâmbio do núcleo com docentes e pesquisadores de outras instituições de pesquisa. Uma síntese histórica dos trabalhos produzidos pelo NEFISA-FESO é apresentada nos gráficos, a seguir.…”
Nos últimos anos, inúmeros problemas surgiram na área da saúde em decorrência, sobretudo, dos avanços ocorridos no campo das biotecnociências. Percebendo-se a exigüidade de espaço, no atual currículo médico, para a discussão de muitas dessas questões, alunos e professores da Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO) propuseram a criação do Núcleo de Estudos em Filosofia e Saúde (NEFISA), espaço destinado a fomentar o debate, o ensino e a pesquisa sobre os assuntos que tenham sua emergência na interface da Filosofia com a Medicina e a Saúde. O escopo do presente artigo é apresentar o trabalho desenvolvido no NEFISA-FESO.
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