O presente artigo, organizado em cinco seções, versa acerca da Universidade de Brasília (UnB) e da sua relação com a hibridização modal e, em particular, com a Educação a Distância (EaD). O estudo teve a intenção de analisar as políticas institucionais a serem adotadas pela UnB no processo de hibridização dos seus cursos de graduação presenciais, a partir da Portaria nº 2.177/2019, indagando-se principalmente de que maneira a Instituição compreende esse processo. A pesquisa, fundamentada na abordagem da hermenêutica reconstrutiva, é exploratória em relação aos objetivos, estudo de caso e procedimentos. Busca-se compreender de que maneira a Universidade de Brasília vem discutindo com sua comunidade universitária a implementação da referida Portaria em seus cursos de graduação presenciais. Analisou-se documentos institucionais sobre o histórico da Educação a Distância na UnB e as discussões preliminares realizadas pela administração superior da Universidade. Acredita-se que o ensino híbrido é importante para que docentes e estudantes estejam inseridos em um contexto educacional dinâmico, que compreende as diferenças. A UnB possui uma longa história com a modalidade de EaD, sua gestão vem apresentando um posicionamento aberto e democrático nessa questão, há o apoio do Centro de Educação a Distância (CEAD), mas acredita-se que a Instituição precisa avançar, junto à comunidade universitária, nas discussões sobre as potencialidades e desafios da implementação do ensino híbrido nos cursos de oferta presencial. Para tanto, torna-se importante institucionalizar a EaD na Universidade. Conclui-se que a temática ainda precisa ser bem debatida para desenvolver caminhos que edifiquem um processo de ensino-aprendizagem de qualidade, democrático e apoiado em tecnologias interativas, acessíveis e inovadoras.