“…Com efeito, ao nos debruçarmos sobre o material empírico dessa investigação, fomos nos dando conta de como os sujeitos elaboram e assumem seu posicionamento discursivo no confronto dos sentidos produzidos nas relações com os outros e ISSN 1980-4415 DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980 na história das relações com os outros. "Afetados, de diferentes modos, pelas muitas formas de produção nas quais eles participam, também de diferentes maneiras", os sujeitos apropriam-se de discursos e os mobilizam pragmaticamente, convertendo as palavras alheias em próprias, opondo à palavra do locutor uma contrapalavra (BAKHTIN, 1997a, p. 31 (CARVALHO, 1991;FERREIRA, 1992;MENDES, 1993MENDES, , 1995MENDES, , 2001LOPEZ, 1995LOPEZ, , 2000SCANDIUZZI, 1997SCANDIUZZI, , 2000SCANDIUZZI, , 2009AMANCIO, 1999;FERREIRA, 2005;SILVA, 2006;COSTA, 2007;MACIEL, 2009;FILHO, 2010;DOS SANTOS;DONIZETI, 2011;SILVA, 2011;KNIJNIK;FONSECA, 2015 ISSN 1980-4415 DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980 mundial. Pensar em um modelo de educação intercultural implica ter certos cuidados e estar permanentemente alerta para que "não seja uma educação que se torne um instrumento de reforço dos mecanismos de exclusão social".…”