2003
DOI: 10.1590/s0080-62342003000300004
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A dialética da vida cotidiana de doentes com insuficiência renal crônica: entre o inevitável e o casual

Abstract: The objective of this study was to understand the social reality of patients' daily life with chronic renal failure in hemodialysis. To understand this phenomenon from the theoretical-methodological referential of the historic and dialectic materialism. The interviews were performed with 18 patients submitted to analysis of speech procedure revealing dialectics subjects. These subjects were analyzed regarding the categories: health-disease process; possibility x reality and need x casualness. These patients, c… Show more

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“…A condição crônica da doença renal e o tratamento hemodialítico são fontes de estresse permanente, podendo levar o paciente ao isolamento social, à perda da capacidade laboral, à parcial impossibilidade de locomoção e lazer, à diminuição da atividade física, à perda da autonomia, a alterações da imagem corporal e, ainda, a um sentimento ambíguo entre o medo de viver e o de morrer (Davison, 2010;Machado & Car, 2003).…”
unclassified
“…A condição crônica da doença renal e o tratamento hemodialítico são fontes de estresse permanente, podendo levar o paciente ao isolamento social, à perda da capacidade laboral, à parcial impossibilidade de locomoção e lazer, à diminuição da atividade física, à perda da autonomia, a alterações da imagem corporal e, ainda, a um sentimento ambíguo entre o medo de viver e o de morrer (Davison, 2010;Machado & Car, 2003).…”
unclassified
“…(Idoso 1) ... agora ter que estar aqui é duro demais, ficar parada esperando a máquina trabalhar. E, ainda, se não fizer o tratamento morre, então temos que fazer para continuar vivo... (idoso 13) 6 O significado da terapêutica para os idosos foi ambíguo, pois ao mesmo tempo em que significa vida, esperança de viver mais, observa-se também que a ausência desta modalidade de tratamento é sinônimo de morte.…”
Section: Apresentação E Discussão Resultadosunclassified
“…4 A submissão a este tratamento gera fontes de estresse e representa desvantagens por ocasionar problemas como: isolamento social, perda do emprego, dependência da Previdência Social, parcial impossibilidade de locomoção e passeios, diminuição da atividade física, necessidade de adaptação à perda da autonomia, alterações da imagem corporal e, ainda, um sentimento ambíguo entre medo de viver e de morrer. 6 O tratamento hemodialítico apresenta-se para o mesmo como um evento inesperado que o remete a uma relação de dependência a uma máquina, a um esquema terapêutico rigoroso e a uma equipe especializada. Devido a isso, deve-se levar em consideração a necessidade de maior capacitação nesta área pelos profissionais de saúde, em especial os de enfermagem, pois estão em contato direto com os idosos e necessitam observar as particularidades de cada um nos momentos críticos do tratamento, como os que envolvem a saúde mental, social e física, e desenvolver ações que propiciem melhoras do seu bem-estar.…”
Section: Abstract Resumenunclassified
“…Para as pessoas com insuficiência renal crônica, o tratamento hemodialítico é inevitável e o transplante é casual (Machado & Car, 2003). Assim, entre esta relação dialética, está a equipe de profissionais que precisa ampliar sua compreensão da árdua, triste, difícil e monótona realidade de lidar com a impotência frente à doença e às impossibilidades de transformação.…”
Section: Considerações Finaisunclassified