A desigualdade na expectativa de saúde das pessoas e o novo papel da programação educativa neurolinguística

Abstract

Este trabalho contribui para o debate sobre a desigualdade na expectativa de saúde das pessoas, tema aqui abordado e documentado a partir da literatura com foco nas principais teorias e modelos sociológicos e conceitos que giram em torno do olhar da Neurolinguística e das Neurociências que se ocupam da percepção humana. Levantamos na pesquisa quais são os principais fatores que determinam as desigualdades e o quanto eles estão ligados à personalidade do indivíduo e às caraterísticas de natureza social, ambiental e política do lugar onde a pessoa mora. Através dessa análise, estamos cientes de como o estado de bem-estar tende a mitigar as desigualdades e o quanto a redução das diferênças no estado de bem-estar do cidadão é um indicador de uma sociedade evoluída. Por outro lado, quando de acordo com a doutrina liberal não regulamentada, as desigualdades são o subproduto normal da tendência da economia, vemos a geração de oportunidades para organizações privadas de oferecer serviços e, ao mesmo tempo, o favorecimento das desigualdades. Esta declaração destaca a estreita interrelação entre propostas ideológicas e políticas e o risco da ampliação das desigualdades em diversos setores, devido a fatores como: educação, profissão, renda, saúde, etc. Essas desigualdades são, enfim, observadas entre países dos hemisférios norte e do sul, mas também são encontrados dentro das nações e em suas áreas centrais. Desigualdades também são encontradas entre grupos de populações que pertencem a classes sociais diferentes. Nosso trabalho não pretende entrar no conflito entre ideologias, nem julgar as escolhas políticas em termos de wellfare, mas sim entender como há uma parte de livre escolha do indivíduo em se relacionar com a própria saúde, e como a chegada da Programação Neurolinguística (PNL) representa uma luz contemporânea na consciência pessoal sobre esse tema. Mesmo não podendo modificar os “fatores externos”, a PNL permite uma total mudança de mentalidade e de abordagem das pessoas ao tema do bem-estar, promovendo assim um pleno livre arbítrio sobre os “fatores internos”.

Prática postural como ação educativa em saúde: efeitos nas queixas álgicas musculoesqueléticas de catadores de materiais recicláveis

“…A educação em saúde é um domínio multifacetado, interligado com elementos políticos, religiosos, sociais, culturais e filosóficos, incorporando tanto aspectos teóricos quanto práticos em nível pessoal e coletivo. Além disso, abraça o continuum saúde-doença, enfatizando a importância da manutenção da saúde para prevenir e retardar o surgimento de doenças, essencial para a preservação da qualidade de vida (Salci et al, 2013;Casarosa et al, 2023).…”