2011
DOI: 10.1590/s0103-65642011005000034
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A criança e a debilidade mental: uma abordagem lacaniana

Abstract: Este artigo faz uma pequena retomada do conceito de debilidade mental na história da psicanálise com o intuito de verificar como Lacan se apropriou dessa noção no escopo de sua teoria. Investigaremos a hipótese lacaniana de uma debilidade mental estrutural a qualquer sujeito ao mesmo tempo em que pode adquirir um aspecto patológico que exige o diagnóstico diferencial em relação à psicose, à psicossomática e à inibição intelectual. Por fim, proporemos um matema para a debilidade.

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“…É a partir da possibilidade de fazerem o luto do bebê idealizado, que pai e mãe podem se deparar com o bebê real, permitindo o reposicionamento da criança no imaginário dos pais, possibilitando-os que se apropriarem de obstáculos e possibilidades do filho. Se a distância entre bebê ideal e real for grande, dificuldades na construção do laço pais/filho podem surgir, (13)(14)(15) ocasionando problemas para a constituição psíquica do bebê e para suas aquisições instrumentais. (14) Irritabilidade e alteração do tônus do bebê, presentes nos casos de FNC desde um tempo precoce, (3) afetam a dinâmica do diálogo tônico, (16,17) regularmente, presente nas trocas mãe/filho, acarretando dificuldades do agente materno ler os sinais emitidos pelo bebê.…”
Section: Introductionunclassified
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“…É a partir da possibilidade de fazerem o luto do bebê idealizado, que pai e mãe podem se deparar com o bebê real, permitindo o reposicionamento da criança no imaginário dos pais, possibilitando-os que se apropriarem de obstáculos e possibilidades do filho. Se a distância entre bebê ideal e real for grande, dificuldades na construção do laço pais/filho podem surgir, (13)(14)(15) ocasionando problemas para a constituição psíquica do bebê e para suas aquisições instrumentais. (14) Irritabilidade e alteração do tônus do bebê, presentes nos casos de FNC desde um tempo precoce, (3) afetam a dinâmica do diálogo tônico, (16,17) regularmente, presente nas trocas mãe/filho, acarretando dificuldades do agente materno ler os sinais emitidos pelo bebê.…”
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“…Desenvolvimento e estruturação psíquica, ainda que não possuam atributo de equivalência, representam, por tudo isso, duas ordens que são coincidentes, podendo um incidir sobre o outro. (15) A interdisciplinaridade é preconizada em ações preventivas, dada a complexidade inerente a essa prática. (20,21) A reflexão sobre efeitos na relação pais/filhos, desde a notícia da FNC, é importante para melhor compreensão das repercussões no desenvolvimento, na estruturação psíquica e no tratamento dos pacientes, sobretudo nos casos que cursam com autismo, por serem casos complexos e mais graves.…”
Section: Introductionunclassified
“…Contudo, vale ressaltar que, mesmo que a criança não apresente um diagnóstico que indique uma limitação, a mãe poderá encarar que a criança nada lhe demanda e a esta ficar na posição de um sujeito que não deseja. Não é a doença orgânica que decidirá sobre a estruturação psíquica do sujeito, porém a doença pode tornar-se o traço pelo qual o sujeito será reconhecido (Vorcaro & Lucero, 2011).…”
Section: Contudounclassified
“…Este saber está ligado ao corpo e a criança encarnará o saber do Outro, do ponto de vista corporal, sem que haja nenhum equivoco deste saber. Não haverá nada que faça corte ou permita à criança separar-se (Vorcaro & Lucero, 2011). E ainda, A criança em posição débil não faz a operação imaginária debilizante de produzir mais sentido entre dois significantes, supondo que assim compreenderia os outros dois, ordenando-os do jeito certo, porque já está tudo em boa ordem, encaixado.…”
Section: Contudounclassified