“…A "situação de comando" apresenta outra vantagem por integrar o estudo de "elites posicionais" com "elites de ação" (REED, 2012), o que em outros termos remete à discussão entre o elitismo e o pluralismo (GUNNELL, 1996;MIGUEL, 2003;PERISSINOTTO;CODATO, 2015), que não cabe aqui retomar. Considerando as limitações dos modelos elitista e pluralista denunciadas há mais de meio século (BACHRACH; BARATZ, 1962), o estudo de uma elite que luta pelo controle de uma estrutura de dominação como é o MPF, conhecida pela sua opacidade em termos de accountability (KERCHE, 2009;MARONA;KERCHE, 2021;VIEGAS et al, 2022a), precisa articular os aspectos que foram colocados em discussão sobre a face oculta do poder a fim de analisar a permeabilidade desse contexto para questões relacionadas à política e ao exercício de poder.…”