DOI: 10.11606/d.8.2016.tde-11032016-154251
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A casa raiz e o voo de suas folhas: família, movimento e casa entre os moradores de Pinheiro-MG

Abstract: Esta dissertação analisa os processos de mobilidade das famílias de Pinheiro, localidade rural, autodenominada quilombola, situada no Alto do Jequitinhonha-MG. Trata-se de uma etnografia que explora os diversos tipos de movimento que marcam o cotidiano ali vivenciado, principalmente a partir de suas casas. Através dos processos de criação, explora como as mães/donas de casa agenciam jeitos e modos familiares a partir dos ensinamentos que transmitem aos filhos. Os espaços domésticos são analisados como centrais… Show more

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“…A ideia do município como mãe traz reflexões instigantes, que remetem a discussões que foram exploradas por mim em outras ocasiões (Alves 2016;2018 a;2018 b;. Em primeiro lugar, é preciso dizer que a maternidade ocupa lugar destacado na forma como os moradores do município pensam as relações humanas de forma geral.…”
Section: Minas Novas Sua História E Sua Festaunclassified
“…A ideia do município como mãe traz reflexões instigantes, que remetem a discussões que foram exploradas por mim em outras ocasiões (Alves 2016;2018 a;2018 b;. Em primeiro lugar, é preciso dizer que a maternidade ocupa lugar destacado na forma como os moradores do município pensam as relações humanas de forma geral.…”
Section: Minas Novas Sua História E Sua Festaunclassified
“…Nessas etnografias, a mobilidade torna visível relações de gênero, existindo diferentes formas de fazer movimento entre homens e mulheres. É o caso de Alves (2015), Bonginiano (2015) e Freire (2018), que abordam o movimento do ponto de vista das mulheres e dos reforços nas redes de mulheres necessários para que possam se deslocar e deixar seus filhos, sendo as práticas de cuidado distribuídas entre elas. Criam-se, portanto, formas de cuidar e de manter vínculos ainda que a distância.…”
Section: Da Migração Como Categoria Autoevidente à Mobilidade Como Mo...unclassified
“…Crescer é se tornar cada vez mais entendido, e é nessa chave que devemos compreender a expressão 'se entender por [como] gente', comumente usada no Nordeste brasileiro para se referir ao amadurecimento social e cognitivo. Enquanto parte do processo do parentesco, criar é construir proximidade, afeto e consideração (Marcelin 1999;Marques 2014;Alves 2015); produzir identificações, coimplicações e mutualidade (Sahlins 2013); e, a partir da 'luta' de pais e mães (Comerford 1999;Teixeira 2014), garantir que nada de essencial falte à criança. Ademais, refere-se à produção de alguém como uma pessoa 'com entendimento'.…”
Section: Criação Liberdade E Governo Do Entendimentounclassified