A capitania de Mato Grosso: história, historiografia e fontes

Abstract

Este artigo abordará alguns dos trabalhos sobre a História de Mato Grosso, no período colonial, desenvolvidos nas últimas décadas, bem como os textos dos cronistas setecentistas e fontes manuscritas, com o intuito de divulgar o que tem sido feito, já que muitas vezes esses trabalhos ficam restritos aos seus locais de produção.

A mineração e os limites geográficos na colonização de Cuiabá e Mato Grosso

“…Neste novo centro, que atualmente corresponde às imediações da Igreja do Rosário e São Benedito em Cuiabá, a ocupação ampliou-se, tendo sido pessoalmente reconhecida como Vila Real do Senhor Bom de Cuiabá, em 1º de janeiro de 1727, por Rodrigo César de Meneses, Governador e Capitão--General da Capitania de São Paulo (Corrêa, 1968, Jesus, 2012. Esta igreja preserva amostras com ouro em seu interior, cujas paredes estão cobertas com cascalho aurífero do Córrego da Prainha (Costa et al, 2021a).…”

“…Em 1734, a bandeira liderada por Fernando Paes de Barros, seguindo rota terrestre para oeste de Cuiabá (Lima, 2010, Jesus, 2012, descobre as minas de Mato Grosso, na atual cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade. Estas minas, que compõem a Província Aurífera do Alto Guaporé, no vale do rio homônimo, viriam a ser repartidas apenas em 1736, como aponta o geólogo alemão Wilhelm Ludwig von Eschwege [Barão de Eschwege;1777-1855.…”

Os jovens e a História: Brasil e América do Sul

“…Vale observar, também, que o Programa de Pós-graduação em História (PPGHIS) da UFMT, em Cuiabá, lócus de formação continuada de professores para o mestrado acadêmico, até a sua reestruturação, em 2010, para abertura do curso de doutorado, priorizava pesquisas sobre a história e historiografia de Mato Grosso, em interface com questões da História do Brasil e da América (GARCIA, 2003;JESUS, 2012;PERARO et al, 2011, AMEDI, 2012. Contudo, observa-se que os esforços de inclusão das temáticas e de formação de professores para o trabalho com essas temáticas parecem não ter surtido, ainda, efeitos na prática docente.…”

Pensar e viver a História nas fronteiras: Os jovens, a história (ensinada) e as imagens sobre o continente americano no contexto mato-grossense

“…Vale observar, também, que o Programa de Pós-graduação em História (PPGHIS) da UFMT, em Cuiabá, lócus de formação continuada de professores para o mestrado acadêmico, até a sua reestruturação, em 2010, para abertura do curso de doutorado, priorizava pesquisas sobre a história e historiografia de Mato Grosso, em interface com questões da História do Brasil e da América (GARCIA, 2003;JESUS, 2012;PERARO et al, 2011, AMEDI, 2012.…”