A arte de ensinar enfermagem: uma história de sucesso

Pava, Andrea Macêdo; Neves, Eduardo Borba

doi:10.1590/s0034-71672011000100021

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“…Diante da crise econômica, epidemias e consolidação da condução da Saúde Pública pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), houve uma grande demanda por profissionais de Enfermagem gerada pela expansão da rede de saúde, o que promoveu a criação dos cursos técnicos em Enfermagem 25 . Entretanto, a fragilidade em formar pessoal de nível técnico em quantidade suficiente, somada aos interesses capitalistas dos hospitais, que objetivavam o lucro em detrimento da qualidade do serviço ofertado, contribuiu para a condução da assistência de Enfermagem ao caos 26 .…”

Section: Discussionunclassified

Militância profissional de enfermeiras no campo da formação em Enfermagem: versões e interpretações do Jornalismo

et al. 2021

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RESUMO Objetivo analisar as versões e interpretações do Jornalismo sobre a militância profissional de enfermeiras no campo da formação em Enfermagem. Método estudo histórico, documental, de abordagem qualitativa, embasado na teoria da História Social e com tipificação argumentativa compreensivista. Os dados foram coletados entre setembro e outubro de 2017, em Salvador, Bahia, por meio do levantamento das notícias publicadas no jornal A Tarde, no período de 01/01/1970 a 31/12/1989. Foram identificadas 1.666 reportagens que versavam sobre as enfermeiras e, destas, foram utilizadas 16 reportagens, as quais abordavam a militância profissional no campo da formação em Enfermagem. A análise e a interpretação do material seguiram a proposta da Análise de Conteúdo, na modalidade Temática. Resultados os achados apontam para a militância profissional das enfermeiras em prol da formação universitária; para a formação técnica, compreendendo o pessoal técnico e auxiliar e para a qualificação profissional, abordando a formação complementar para além do ensino curricular da graduação. Conclusão e implicações para a prática as publicações evidenciaram o engajamento das enfermeiras contra o ensino universitário descontextualizado e com metodologias ultrapassadas, a luta pela qualificação dos trabalhadores de nível médio e a atuação militante das instituições representativas, que se utilizaram da mídia para comunicar a necessidade de mobilização da categoria em prol do desenvolvimento profissional.

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Section: Discussionunclassified

Militância profissional de enfermeiras no campo da formação em Enfermagem: versões e interpretações do Jornalismo

et al. 2021

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“…11 A formação em educação profissional em enfermagem esteve marcada pelas atividades práticas em hospitais, residências e orfanatos, nos quais as novatas, sob a supervisão de enfermeiras, realizavam procedimentos básicos de saúde, sem, contudo, preocuparem-se com o desenvolvimento intelectual e teórico de suas alunas. 6 Sob a perspectiva histórica, na década de 1930, ocorreu a regulamentação da prática profissional em enfermagem, por meio do Decreto n. 20109/31, que institucionaliza formação em enfermagem na Escola Anna Nery, 12 porém não fazia referência ao profissional de nível médio. No final dos anos de 1940, é instituída a formação das auxiliares de enfermagem.…”

Section: ____________________________________________________________...unclassified

Políticas de formação profissional de nível médio em Enfermagem no Brasil: perspectiva histórico-crítica

Andrade¹,

Vedovato²,

Monteiro³

2022

Temperamentvm

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As políticas de formação técnica em enfermagem caracterizam-se pelo cunho assistencialista, destinado às camadas populares e a divisão entre trabalho manual e intelectual; além do caráter econômico na contratação de técnicos e auxiliares em detrimento dos profissionais de nível superior. A finalidade do artigo é discutir a história das políticas de formação profissional de nível médio em Enfermagem, no Brasil, em uma abordagem histórico-crítica. Esse ensaio utiliza de fontes bibliográficas de livros e artigos científicos consultados nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo sobre o tema. Com relação aos resultados houve avanços no debate sobre a educação profissional em enfermagem brasileira, com ênfase na garantia da qualidade da formação, que deve ser crítica e proporcionar a reflexão sobre as práticas em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhoria da qualidade da formação docente. Portanto, de acordo com os aspectos históricos da educação profissional em enfermagem brasileira, que durante muito tempo foi pautada na dimensão assistencialista e curativa, os processos educativos devem se pautar para além da inserção no mercado de trabalho e garantir a educação para os trabalhadores da área de saúde.

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“…A evolução das escolas de enfermagem no Brasil está intrinsecamente alinhada às demandas políticas e às necessidades emergentes de saúde pública de cada período histórico, buscando formar profissionais cientificamente autônomos e capacitados para a prestação de assistência em saúde (Pava, 2008). No cenário histórico brasileiro, o ensino de enfermagem foi formalmente regulamentado na década de 1950 pelo Decreto 775/49, que estabeleceu dois níveis de formação profissional: superior e médio, instituindo, assim, o curso de Auxiliar de Enfermagem no nível médio.…”

Section: Introductionunclassified

Percepções de estudantes de um curso técnico de enfermagem sobre o ensino da segurança do paciente

Luz,

Poletto,

Uchôa-Figueiredo

2024

Cad. Pedagógico

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Introdução: A Segurança do Paciente representa um desafio emergente na formação de estudantes e profissionais da saúde, particularmente na enfermagem, que desempenha um papel central no cuidado direto ao paciente. Portanto, há uma necessidade premente de aprofundamento e desenvolvimento dessa temática no contexto educacional. Objetivo: o objetivo deste artigo consiste em analisar a percepção dos estudantes quanto ao ensino da Segurança do Paciente na formação técnica em enfermagem em uma instituição de ensino situada na zona norte da cidade de São Paulo. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo, de natureza descritiva e exploratória. A amostra foi composta por 53 estudantes dos Módulos II, III e IV do referido curso. Para coleta de dados, utilizou-se um instrumento elaborado especificamente para este estudo, contendo questões abertas e fechadas. Todos os participantes foram devidamente informados sobre os objetivos da pesquisa e forneceram consentimento livre e esclarecido. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unifesp sob o parecer nº 6300657. Resultados: A análise da percepção dos estudantes sobre a Segurança do Paciente revelou uma compreensão adequada dos conceitos e das práticas necessárias para uma assistência segura. Contudo, identificou-se uma percepção fragmentada em relação a algumas metas de segurança, como a Meta 2 - "comunicação efetiva" e a Meta 4 - "cirurgia segura", que foram apontadas como menos abordadas tanto na teoria quanto na prática durante o estágio supervisionado. Conclusão: O estudo evidenciou a necessidade de abordar lacunas identificadas no currículo atual, em que determinadas temáticas ainda carecem de maior ênfase tanto teórica quanto prática.

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A arte de ensinar enfermagem: uma história de sucesso

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