No Brasil, a mandioca (Manihot esculenta Crantz) apresenta ampla diversidade genética, sendo uma das culturas de maior importância socioeconômica para o país. Diante disso, objetivou-se neste estudo estimar a diversidade genética existente entre 15 etnovariedades de mandioca, cultivadas no norte do estado de Mato Grosso, por meio de descritores dos frutos. Foram avaliados 75 frutos, sendo cinco de cada etnovariedade. Foi realizada a análise conjunta dos dados qualitativos e quantitativos, com agrupamento pelo método UPGMA. Os resultados indicam que há predomínio de frutos com coloração externa verde e exocarpo rugoso. O comprimento do fruto variou de 16,6 a 19,4 mm, a largura de 16,0 a 17,9 mm e massa de 1,7 a 2,8 g. O dendrograma possibilitou a formação de três grupos distintos, confirmando a variabilidade fenotípica existente entre as etnovariedades, com base nos descritores avaliados. Os descritores dos frutos foram eficientes na detecção da diversidade genética existente entre as etnovariedades de mandioca. A etnovariedade Liberata (ETNO08) destaca-se com a maior variabilidade fenotípica entre o germoplasma avaliado.
Palavras-chave: Macaxeira; Manihot esculenta; variabilidade fenotípica.