“…Parte disso deve-se ao fato de que tais áreas envolvem uma complexidade de células, moléculas e processos interconectados e, portanto, de difícil assimilação demandando alto nível de abstração, por estarem distante do cotidiano dos estudantes e da realidade da imensa maioria das escolas brasileiras. Isso pode culminar com a necessidade de se realizar práticas repetitivas, a longo prazo, para se cultivar e desenvolver habilidades de investigação científica e resolução de problemas, gerando ansiedade e dificuldade no aprendizado (CHENG et al, 2013) O problema se agrava quando se leva em consideração a sala de aula, onde os processos de ensino-aprendizagem na educação mostram-se predominantemente teórico, com pouco ou sem uso de recursos didáticos e de atividades práticas (PEREIRA et al, 2014). Para contornar isto, pode-se lançar mão, como alternativa, de recursos didáticos e atividades lúdicas em sala de aula, posto que eles se constituem como método capaz de possibilitar a interação dos estudantes, enquanto protagonistas, facilitando a compreensão dos conteúdos na disciplina de imunologia (CUNHA et al, 2017).…”