2018
DOI: 10.9788/tp2018.1-11pt
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Características biopsicossociais entre acusados de agressão sexual contra crianças/adolescentes em contextos intra e extrafamiliar

Abstract: Autores de agressão sexual a crianças e adolescentes têm recebido maior atenção por parte dos estudiosos do desenvolvimento humano. Este estudo analisou dados de 206 processos de uma vara especializada em crimes contra a criança e o adolescente, entre 2012 e 2014. O Formulário de Caracterização Biopsicossocial tornou possível o registro dos dados extraídos desses documentos. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva e o Modelo de Regressão Logística, indicando a Razão de Chance (OR) e a probab… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
3
0
11

Year Published

2019
2019
2023
2023

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 6 publications
(14 citation statements)
references
References 15 publications
(26 reference statements)
0
3
0
11
Order By: Relevance
“…Como apontado por Corcoran e Pillai (2008), em uma metanálise, terapias com crianças que havia sofrido abuso que envolviam os pais possuíam vantagens em relação a terapias focadas apenas nas crianças. Apesar disso, há uma escassez de dados e relatos de intervenções com os familiares de crianças envolvidas em situações de violência sexual no Brasil (Cunha & Dutra, 2019;Dell'Aglio et al, 2011); ainda mais escassa é a literatura com perpetradores da violência (Costa et al, 2018) e seus familiares. É possível que alguns fenômenos que perpassam as famílias das vítimas (como a vergonha e o isolamento) também sejam relevantes para os familiares dos abusadores; no entanto, não encontramos estudos que lidam com estes últimos.…”
Section: Emunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Como apontado por Corcoran e Pillai (2008), em uma metanálise, terapias com crianças que havia sofrido abuso que envolviam os pais possuíam vantagens em relação a terapias focadas apenas nas crianças. Apesar disso, há uma escassez de dados e relatos de intervenções com os familiares de crianças envolvidas em situações de violência sexual no Brasil (Cunha & Dutra, 2019;Dell'Aglio et al, 2011); ainda mais escassa é a literatura com perpetradores da violência (Costa et al, 2018) e seus familiares. É possível que alguns fenômenos que perpassam as famílias das vítimas (como a vergonha e o isolamento) também sejam relevantes para os familiares dos abusadores; no entanto, não encontramos estudos que lidam com estes últimos.…”
Section: Emunclassified
“…Nos intrafamiliares, o abusador é uma pessoa próxima da vítima, com laços afetivos ou de parentesco (e.g., pai ou padrasto); este tipo de abuso é mais comum e as vítimas geralmente são meninas, apesar de ocorrer também com meninos (Araújo, 2002;Dell'Aglio, Moura, & Santos, 2011;Vieira, 2018). Por outro lado, os abusos extrafamiliares ocorrem normalmente em lugares próximos de onde a vítima mora e é cometido por desconhecidos ou pessoas com poucas relações com a família da criança (Costa, Rocha, & Cavalcante, 2018;De Antoni et al, 2011;Pincolini & Hutz, 2014;Pincolini, Hutz, & Laskoski, 2012).…”
Section: Introductionunclassified
“…As the literature suggests (Wurtele et al, 2014), some characteristics are similar, while others are different in the most diverse societies where studies have been conducted; therefore, further research is necessary if we want to know how heterogeneous this population is indeed. However, as Costa et al (2018) and Pincolini and Hutz (2014) point out, the lack of national studies on the subject makes it difficult to know how much of the data reflect the Brazilian reality, and it is possible to question whether the characteristics are more similar than they are different.…”
Section: Differences Between Groupsmentioning
confidence: 99%
“…In addition to these characteristics, others are frequently reported in the literature: the kinship relationship and gender of the victim (Miller, 2013;Titcomb et al, 2012), people who live with the victim, either in the family context or outside. In the research by Costa, Rocha, and Cavalcante (2018) and Santos et al (2015), most sex offenders against children/adolescents have some degree of proximity to the victim, probably being relatives or people with whom they had a relationship with a certain level of confidence (e.g., nanny, teacher, trainer) and mostly female. The mean age of the victims was nine years and they almost always suffered multiple sexual abuses.…”
mentioning
confidence: 99%
See 1 more Smart Citation