Esta pesquisa buscou informações referente a saúde mental das crianças vítimas de abuso sexual infantil, tipificada na legislação vigente como estupro de vulnerável, nessa condição jovens menores de 14 anos não possuem opção de barganha e conivência, no tangente legal eles são imputáveis e toda a responsabilidade é do estuprador. Muitos aspectos são vistos na busca em devolver a confiança usurpada e imposta por seus violadores, os traumas adquiridos sobre coerção e manipulação acompanham a vítima por toda uma vida, deixando gatilhos que futuramente serão disparados em suas mentes e subsequentemente despertam as mais difíceis recordações traumáticas. Ao psicólogo compete a compreensão desse estupro, por meio de terapias de escuta qualitativa, vínculos que possibilitem no âmbito legal a punição do algoz; como também o tratamento das vítimas por meio de terapias comportamentais, cognitivas, qualitativas entre outras atuações do psicólogo, permitindo que a vítima possa ao menos conviver com seus traumas, sabendo da sua condição de vítima, tendo o entendimento que ela foi um objeto de abuso de uma pessoa cruel e de atitudes lascivas. Mas nem sempre exteriorizar seus traumas é possível, competindo em âmbito legal que o psicólogo realize as entrevistas de revelação, obtendo informações sobre a atuação do estuprador para com a criança. Objetivo Geral: Compreender os impactos do abuso sexual em vítima de 10 a 14 anos. Procedimentos Metodológicos: tratou-se de uma pesquisa embasada por uma revisão sistemática da literatura com abordagem qualitativa. Os resultados dessa pesquisa destacaram informações relevantes sobre o impacto a saúde mental das vítimas, suas sequelas e consequências, como também a atuação profissional do psicólogo em busca a sua recuperação, tratamento e evolução aos traumas e gatilhos adquiridos.