Resta ainda, porventura, alguma esperança?

Resíduos Sólidos: A Má Gestão Pública Como Problema Ambiental

“…A administração pública no Brasil foi estruturada por um estado absolutista, pautada em critérios de pessoalidade, parentelismo e peculato, valores instituídos ainda no período da colonização, quando as autoridades políticas governavam numa condição soberana e de indistinção entre bens públicos e privados. Conhecido como patrimonialismo, esse modelo de gestão, iniciado no Brasil Colônia (1500-1822), prevaleceu durante o Império (1822-1889) e, também, no estágio inicial da República (1889-1930) (COSTA; COSTA, 2016), momento que, mesmo pautado em ideais democráticos, foi dominado pelo Coronelismo (COMPARATO, 2018).…”

“…Não obstante, Martins (2018) explica que a globalização no século XXI motivou a uniformização das perspectivas de futuro, possibilitando uma relação de intenso fluxo entre as sociedades desenvolvidas e em desenvolvimento, impelindo o Estado, como instituição, a se adaptar, por meio da concepção de administração correlacionada a soluções, mesmo que em seu cerne os contrates nos aspectos econômico e de bem-estar social permaneçam. Nesse cenário, a Administração Pública moderna tem como escopo a versatilidade e, de acordo com Almeida, Scatena e Luz (2017), é instigada a ultrapassar o discurso abstrato e materializar as metas por meio de programas racionais.…”