Disponibilidade de recursos dos serviços ambulatoriais do Sistema Único de Saúde destinados a pessoas vivendo com HIV em Mato Grosso, 2016*

Astolfo, Susi; Kehrig, Ruth Terezinha; Oliveira, Ligia Regina de

doi:10.5123/s1679-49742018000300001

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“…Em relação a implantação dos serviços, embora o programa de HIV/aids é um dos que mais recebe apoio financeiro do governo federal (Astolfo, Kehrig, & Oliveira, 2018;Brasil, 2020c), verificou-se que a não construção da estrutura própria para o SAE pode demonstrar a não prioridade, desinteresse e não agilidade da gestão em executar o projeto proposto, mesmo se caracterizando como uma proposta aprovada na 6º Conferência Municipal de Saúde, em abril de 2017; além da procura dos pacientes para realizar o tratamento e acompanhamento em Porto Velho, considerando os rótulos e estigma que permeiam a doença com possíveis constrangimentos diante da oferta do serviço em local com elevada circulação de pessoas.…”

Section: Discussionunclassified

O contexto das pessoas vivendo com aids em um município do Amazonas

Costa

Órfão

2021

RSD

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Este estudo teve como objetivo analisar a gestão dos casos de aids em Humaitá, Amazonas, no período de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado de forma transversal e abordagem quantitativa por meio dos registros das pessoas vivendo com aids, acessíveis no Painel de Indicadores do Ministério da Saúde e instrumentos de gestão do município. Os dados foram analisados por meio de análise estatística descritiva no programa Microsoft Excel. Verificou-se que a maior taxa de detecção de casos (29 casos/100 mil hab.) e bruta de mortalidade (5,4 óbitos) foram registradas em 2019; em gestantes em 2014 (4,1 casos/ 100.000 hab.) e em crianças menores de 5 anos em 2012 (20 casos/ 100.000 hab.). Houve predomínio dos casos de aids em homens (63%), pardos (76,1%), com ensino médio completo (20,7%) e a categoria de exposição entre o sexo masculino com 13 anos ou mais por meio da relação heterossexual (53,6%). As ações e estratégias são semelhantes e se repetem ao longo dos anos, envolvendo a ampliação da Estratégia de Saúde da Família, além do CTA para o rastreamento pela testagem rápida, porém sem incluir a prevenção da transmissão vertical e/ ou acompanhamento de crianças menores de 5 anos. Diante de tais achados, destaca-se a importância das ações descentralizadas para a prevenção, o fortalecimento de estratégias voltadas para o acompanhamento dos casos, estruturação própria do SAE, provisão de equipe multiprofissional completa, além do envolvimento e inclusão dos diferentes atores no planejamento para o controle da doença.

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Section: Discussionunclassified

O contexto das pessoas vivendo com aids em um município do Amazonas

Costa

Órfão

2021

RSD

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“…Com o passar dos anos e os avanços no cuidado e no tratamento com antirretrovirais, o HIV passou a ter uma condição crônica, fazendo com que o modelo criado apenas nos serviços especializados se mostrasse escassos. A partir dessa realidade o Ministério da Saúde notou a necessidade de se aprimorar de acordo com a nova realidade epidemiológica, assim incorporou a Atenção Primária à Saúde (APS) como parte da rede de serviços, incorporada no cuidado aos portadores de HIV, proporcionando uma ampliação ao acesso aos serviços de saúde (Astolfo et al, 2018). Além da promoção do tratamento medicamentoso de forma gratuita, outra estratégia implementada é o diagnóstico e o tratamento precoce das pessoas infectadas pelo HIV.…”

Section: Acesso Ao Tratamento De Hiv No Brasilunclassified

Prevalência de casos de HIV/AIDS nos últimos 10 anos no Brasil

Batista

Andrade

Souza

2021

RSD

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O Vírus da Imunodeficiência Humana popularmente conhecido como HIV, é o agente causador da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que afeta o sistema imunológico, deixando o organismo infectado susceptível a contrair outras doenças oportunistas causadas por outros vírus, bactérias, fungos ou protozoários que causam complicações podendo levar ao óbito. Os primeiros relatos da AIDS no Brasil surgiram no início da década de 1980, com uma disseminação muito rápida em todas as regiões do país, porém, a prevalência de casos em maior proporção encontra-se até os dias atuais entre os heterossexuais no sul e Sudeste do Brasil. Passaram-se algumas décadas desde a descoberta do HIV, e mesmo o país se posicionando com relação ao enfretamento da doença e com os avanços no tratamento, é nítido que a epidemia está longe de ser controlada, e que os índices de novos casos anuais ainda têm sido bastante expressivos. A presente pesquisa tem por objetivo analisar através de dados estatísticos ao longo dos anos, qual a população é mais acometida pela infecção do HIV/AIDS no Brasil, como se dá o tratamento e qual a sua relação com as doenças oportunistas.

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“…22 This is often due to the demand for resources, such as a team of professionals with experience and structure in the service, as well as technology for clinical and laboratory monitoring. 23 There is also a lack of definition of the LC and of transfer flows between the services, 24 which indicates the need for articulation between the HCN points. Transfers are considered unsatisfactory/ insufficient, especially regarding the lack of definition on which points are indicated for referring the results of the appointments between the teams.…”

Section: Line Of Care For Children and Adolescentsmentioning

confidence: 99%

“…33 The planning of the actions of transfer, welcoming, assistance and communication between the services, as well as the qualification of professionals, requires the development of strategies to manage the information of the diagnosis and the demands for confidentiality, aiming at promoting the access to the services and the construction of bonds and trust between users and professionals. 23 It is worthy to restate that territoriality widens the possibilities of care and also of exposure to prejudice. Therefore, it represents a challenge of internal, external and political organizational order.…”

Section: Line Of Care For Children and Adolescentsmentioning

confidence: 99%

Linha de cuidado para crianças e adolescentes vivendo com HIV: pesquisa participante com profissionais e gestores

et al. 2021

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RESUMO Objetivo Construir uma linha de cuidado para a atenção à saúde às crianças e adolescentes com HIV. Método Pesquisa participante desenvolvida por meio da técnica de grupo focal com 23 profissionais e gestores da atenção primária e especializada, em município do Sul do Brasil. O material empírico foi submetido à análise de conteúdo temática. Resultados O fato de a atenção à saúde para esta população ser realizada, majoritariamente, nos serviços especializados fomentou a discussão de aspectos conceituais, estruturais e sociais acerca da temática. Pactuou-se como deve ser realizada a atenção centrada no usuário e compartilhada entre os serviços, considerando os atributos qualificadores da atenção. As atribuições de cada serviço, as articulações e a operacionalização foram definidas para a integração entre os pontos da rede. A validação das ideias centrais culminou com a construção da linha de cuidado para crianças e adolescentes vivendo com HIV. Conclusão e implicações para a prática A implantação desse produto adaptado ao cotidiano assistencial dos municípios requer ações estratégicas para a integração dos pontos de atenção e para qualificação da atenção à saúde dessa população.

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Disponibilidade de recursos dos serviços ambulatoriais do Sistema Único de Saúde destinados a pessoas vivendo com HIV em Mato Grosso, 2016*

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O contexto das pessoas vivendo com aids em um município do Amazonas

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