Linha de cuidado para crianças e adolescentes vivendo com HIV: pesquisa participante com profissionais e gestores

Abstract

RESUMO Objetivo Construir uma linha de cuidado para a atenção à saúde às crianças e adolescentes com HIV. Método Pesquisa participante desenvolvida por meio da técnica de grupo focal com 23 profissionais e gestores da atenção primária e especializada, em município do Sul do Brasil. O material empírico foi submetido à análise de conteúdo temática. Resultados O fato de a atenção à saúde para esta população ser realizada, majoritariamente, nos serviços especializados fomentou a discussão de aspectos conceituais, estruturais e sociais acerca da temática. Pactuou-se como deve ser realizada a atenção centrada no usuário e compartilhada entre os serviços, considerando os atributos qualificadores da atenção. As atribuições de cada serviço, as articulações e a operacionalização foram definidas para a integração entre os pontos da rede. A validação das ideias centrais culminou com a construção da linha de cuidado para crianças e adolescentes vivendo com HIV. Conclusão e implicações para a prática A implantação desse produto adaptado ao cotidiano assistencial dos municípios requer ações estratégicas para a integração dos pontos de atenção e para qualificação da atenção à saúde dessa população.

Itinerário terapêutico de adolescentes convivendo com HIV/AIDS: uma revisão integrativa da literatura

“…Este fato também bastante relacionado ao apoio da família, o conhecimento dos pais em relação ao diagnóstico do filho e a procura por tratamento precoce e de modo contínuo. Neste ínterim, é evidente que a família presta um importante papel no diagnóstico e tratamento dos adolescentes que convivem com HIV/AIDS (Kinalski, Kleinubing, Bick, Langendorf, Padoin & Paula, 2021). As relações com outros membros da família, especialmente os pais/cuidadores, são frequentemente testadas durante a adolescência, mas esta é precisamente a fase em que o apoio dos pais/cuidadores é reconhecido como vital para a adesão ideal à TARV (Galea, Wong, Muñoz, Valle, Leon, Perez & Franke, 2018).…”