Income Inequality, Public Employment and Income Transfers in Contemporary Brazil

Abstract

The action of the State, through public job mobilization and transfers of income, constituted an important element to understand the inequality of income in Brazil. At the same time recent researches verify the end of the trajectory of the inequality reduction of income registered in the 2000s, we realized the rise of fiscal austerity policies which objectify to dehydrate the acting fields of the State. Mapping and analysis of public employment (Federal, State, and Municipality) and of the Direct Income Transfers (Rural Retirement, Benefit of Continuing Provision and Bolsa Família Program) help in the comprehension of the decisive actions of the State for the income generation and distribution.

Cenário e perspectivas do sistema alimentar brasileiro frente à pandemia de Covid-19

“…50 O cenário recente de instabilidade econômica e política, contudo, levou ao aumento da pobreza de 25,6% da população em 2016 para 26,5% em 2017; globalmente, o número de pessoas em insegurança alimentar também cresceu a partir de 2015, e as primeiras projeções estimavam que a pandemia de Covid-19 seria responsável pelo aumento de até 132 milhões de pessoas em subnutrição apenas no ano de 2020. [50][51][52] Ao final do primeiro ano de pandemia, em março de 2021, o Brasil estava entre os três países com maior número de mortos no mundo, cerca de 260 mil pessoas; os outros dois países destacados são Estados Unidos da América e Índia. 53 Como quarto produtor mundial de alimentos e com recordes de produção sucessivos, é paradoxal constatar que o Brasil não tenha sustentado a tendência de queda da prevalência de famílias em insegurança alimentar, de 34,9% em 2004 para 22,6% em 2013.…”

O imaginário coletivo de mulheres de meia-idade com câncer de mama em tratamento quimioterápico

“…No ano de 2014, o valor de referência para o salário mínimo nacional vigente era de R$ 724,00. Se considerarmos que o rendimento médio mensal dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 2.381,00 naquele ano de 2014, atualizado para R$ 2.554,00 no ano de 2020, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE] ( 2020), e se considerarmos a desigualdade de renda e as condições socioeconômicas da população brasileira (Arrais, 2019), é possível concluir que o custeio do tratamento quimioterápico particular por pessoas com rendimentos médios torna-se inviável. Assim, o fato de haver uma política pública que torna o tratamento para o câncer de mama integralmente custeado pelo governo e não oferecido exclusivamente pelo sistema privado de saúde, de forma particular, pode gerar repercussões no imaginário coletivo das mulheres acometidas.…”