Perturbações músculo-esqueléticas em adolescentes: estudo da prevalência e dos fatores determinantes

Martíns, Rosa; Carvalho, Nélia; Albuquerque, Carlos; Andrade, Ana; Martins, Conceição; Campos, Sofía; Batista, Susana Marisa Loureiro Pais; Dinis, Alexandra Isabel

doi:10.37689/acta-ape/2020ao0173

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“…Os resultados mostraram que os escolares apresentam alta frequência de DME na região dos ombros, pescoço, lombar, joelhos, tornozelos e pés. É importante destacar que dores e desconfortos osteomusculares nestas regiões podem impactar no aprendizado dos alunos e se permanecerem na fase adulta, poderá desenvolver outros problemas como os transtornos mentais e comportamentais 2,33 .…”

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“…A maioria dos estudos foram realizados nos últimos 10 anos que antecederam esta pesquisa. Isto mostra que os DME é motivo de preocupação entre os pesquisadores, pois os alunos permanecem boa parte de seu tempo na escola e devido as intensas modifi cações físicas, psíquicas, comportamentais e sociais, constituindo a transição entre a infância e a vida adulta, em que muitas das características ou dos hábitos referentes ao estilo de vida do adulto são adquiridos e consolidados, é de suma importância acompanhar os possíveis agravos à saúde relacionados aos DME que podem prejudicar todo o processo de aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos 2,11,77 .…”

Section: Discussionunclassified

“…O transporte de mochilas acima de 10% do peso corporal e por longos períodos de tempo pode causar um efeito gravitacional que modifi ca o padrão natural da coluna, gerando desvios posturais e consequentemente dores, principalmente na região das costas e cervical 2,6,24,28,32 . Além disso, o excesso de tempo na posição sentada e incorreta tanto na escola como nas atividades da vida diária, também poderá desenvolver determinados desvios posturais como as cifoses e escolioses, provocando a geração de dor na região superior do corpo 40 .…”

Section: Discussionunclassified

“…As regiões com maior prevalência de DME são o pescoço, ombros e lombar tanto em crianças como em adolescentes 2,3,[5][6][7] e uma variedade de fatores estão relacionados, que incluem parâmetros biológicos (peso corporal, força muscular), psicossociais (relação familiar e social, satisfação com a escola), estilo de vida (nível de atividade física, tempo assistindo televisão e na tela do computador), posturais e o peso dos materiais escolares que os alunos transportam nas suas mochilas 5,8 .…”

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Prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em escolares da educação básica: uma revisão sistemática

Rocha

Bianchi

2022

SDH

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Introdução: Os Distúrbios Musculoesqueléticos (DME) se constituem em uma condição inflamatória e degenerativa que podem causar efeitos negativos durante a fase da escolarização, diminuindo a participação nas atividades escolares, dificultando a aprendizagem e aumentando a evasão escolar. Objetivo: O objetivo deste estudo foi sintetizar as evidencias disponíveis na literatura sobre a prevalência de Distúrbios Musculoesquelética em escolares da Educação Básica. Materiais e Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) que inclui LILACS, MEDLINE, MEDCARIB, OPAS/OMS, PAHO e WHOLIS; PubMed, EBSCO e SciELO, no período entre 1990 à 2020. Dos 1.320 estudos que foram encontrados, 73 artigos atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: Os resultados mostraram que no total 131.904 alunos da educação básica com faixas etárias entre 6 a 21 anos foram avaliados nos estudos. As regiões anatômicas com maior frequência de DME foram os ombros, pescoço, lombar, tornozelos e pés. A prevalência média de DME foi de 20,3% (IC95% 14,7% – 25,9%) e a Oceania apresentou a maior prevalência de DME com 25,8% e a África a menor com 19,5%. Conclusão: Em conclusão, os escolares da Educação Básica apresentam alta prevalência de DME na região superior e inferior do corpo.

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Prevalência de distúrbios musculoesqueléticos em escolares da educação básica: uma revisão sistemática

Rocha

Bianchi

2022

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Lesões músculo-esqueléticas em jovens desportistas: estudo da prevalência e dos fatores associados

2021

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Introducción: Las lesiones musculoesqueléticas son frecuentes y tienen un fuerte impacto en la salud de los atletas jóvenes. Objetivo: identificar la prevalencia y los factores asociados con lesiones musculoesqueléticas en atletas jóvenes. Materiales y Método: Estudio cuantitativo, transversal, con un componente analítico, que utilizó una muestra del tipo no probabilístico por conveniencia, que consta de 108 jóvenes deportistas de dos clubes deportivos en las áreas central y norte de Portugal. El instrumento de recolección de datos integró variables de caracterización: sociodemográficas, antropométricas y contextuales al deporte. También incluyó el Cuestionario musculoesquelético nórdico para evaluar las lesiones. Resultados: hubo una prevalencia del 43,5% de las lesiones musculoesqueléticas, localizadas en los hombros (34,3%), piernas / rodillas (34,3%), columna lumbar (23,1%), columna cervical (15.7%), tobillos / pies (12.0%) y codos (11.1%). Los factores asociados con la significación estadística (p <0,005) fueron: vivir en áreas rurales, tener índices de masa corporal más altos, usar la mochila solo en un hombro, pertenecer al ango juvenil, tener antecedentes de lesiones previas y la existencia de paradas en el campo desportivo. Discusión: los valores de prevalencia de lesiones son más altos que los de otros estudios, con variables multifactoriales como factores asociados que necesitan un mayor enfoque en atención de enfermería especializada. Conclusiones: La prevalencia de LME en deportistas jóvenes es de hecho, alta y está asociada con algunos factores sociodemográficos, antropométricos y contextuales para la práctica deportiva, lo que justifica la implementación de programas de prevención de lesiones y la promoción de la calidad de vida de los deportistas jóvenes por parte de los profesionales de salud. Como citar este artículo: Martins, Rosa; Saramago, Tiago; Carvalho, Nélia. Lesões músculo-esqueléticas em jovens desportistas: estudo da prevalência e dos fatores associados. Revista Cuidarte. 2021;12(1):e1221. http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.1221

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Musculoskeletal Disorders among Italian Dentists and Dental Hygienists

Gandolfi

Zamparini

Spinelli

et al. 2021

IJERPH

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Dental professionals often perform physically and mentally demanding therapeutical procedures. They work maintaining muscular imbalance and asymmetrical positions for a long time. The aim of the study was to describe the prevalence and the factors associated to work-related musculoskeletal disorders (WMSD) among Italian dental professionals and the most affected body regions. A cross-sectional observational study was conducted between March 2019 and February 2020. The Nordic Musculoskeletal questionnaire (NMQ) was implemented with questions related to working habits (dental occupation, working hours per week and per days, years of work) and lifestyle (practiced physical activity, including frequency and duration, mobilization activities, and knowledge of ergonomic guidelines) was used. The-chi square test was carried out to detect any statistically significant difference (p < 0.05). Logistic regression was carried out to detect the most significant factors associated to WMSD occurrence. A total of 284 questionnaires have been used for the analysis. A high proportion of dental professionals (84.6%) were affected by WMSD in the last 12 months. A higher prevalence was found in females (87%) when compared to males (80%). The prevalence of WMSD was correlated to the working hours/day and hour/week, with a higher risk for operators working >5 h/day and >30 h/week. In addition, a high prevalence was found in operators working for 2–5 years after graduation. Most of the surveyed dental professionals practiced physical activity (70.1%) but only a few had satisfactorily knowledge of ergonomic guidelines (12.7%). Interestingly, participants who practiced yoga or stretching as physical activities demonstrated lower WMSD (77%) when compared to other physical activities (84%). We can highlight that generic physical activities have no functional effect on WMSD for dental professionals. The most affected body areas were neck (59.9%), shoulders (43.3%), lumbar region (52.1%), dorsal region (37.7%) and wrists (30.6%). Considering the magnitude of the problem, there is an urgent need to implement the education in ergonomics among dental professionals, that may be achieved by teaching biomechanics, posturology and integrative functional therapies (such as yoga) during the university education and by promoting holistic health of dental operators.

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Perturbações músculo-esqueléticas em adolescentes: estudo da prevalência e dos fatores determinantes

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