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Introdução: O tromboembolismo venoso é considerado um problema de saúde pública, pois afeta grande parte da população e possui alta taxa de mortalidade. O termo abrange dois processos patológicos: a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. Objetivo: Identificar os fatores de risco para o tromboembolismo venoso e os métodos utilizados como tromboprofilaxia nos pacientes hospitalizados. Método: Pesquisa bibliográfica,com artigos científicos selecionados na Biblioteca Virtual em Saúde, incluídos os artigos completos, disponíveis na íntegra, escritos no idioma português (Brasil) e publicados de janeiro de 2016 a outubro de 2022. Resultados: O material desta pesquisa foi composto de 11 artigos, sendo dez publicados em periódicos gerais e um em periódico específico de enfermagem. Quatro artigos foram publicados no ano de 2019, seguidos de dois artigos nos anos de 2017 e 2018 e um nos anos de 2016, 2020 e 2021. Em cinco trabalhos, os dados foram coletados na Região Sudeste do Brasil; em outros cinco, na Região Sul; e, em um, na Região Centro-Oeste. Os fatores de risco para o tromboembolismo venoso citados pelos artigos foram: mobilidade reduzida ou imobilização pós-operatória; idade avançada; histórico prévio de tromboembolismo venoso; doenças crônicas; obesidade; terapia de reposição hormonal e uso de anticoncepcional oral; uso de medicações quimioterápicas; necessidade de radioterapia; necessidade de intervenção cirúrgica e anestesia; internação hospitalar acima de quatro dias; cirurgias de grande porte; tempo prolongado de cirurgia; procedimentos cirúrgicos recentes; tabagismo; grandes queimaduras; uso de dispositivos venosos; gestantes e histórico de trauma. Os métodos utilizados como tromboprofilaxia nos pacientes hospitalizados mencionados nos trabalhos foram: administração de heparina de baixo peso molecular e heparinanão fracionada; deambulação precoce; fisioterapia motora e mobilização de membros inferiores; uso de meia elástica de compressão graduada e de dispositivo de compressão pneumática intermitente. Conclusão: Identificaram-se fatores de risco intrínsecos e extrínsecos relacionados ao tromboembolismo venoso e métodos profiláticos farmacológicos e não farmacológicos. O conhecimento quanto aos fatores de risco e à corretautilização dos métodos profiláticos pode diminuir a taxa de incidência de tromboembolismo venoso nos pacientes hospitalizados.Palavras-chave: Tromboembolia venosa, Embolia pulmonar, Fatores de risco, Prevenção de doenças. ABSTRACT: Introduction: Venous thromboembolism is considered a public health problem, as it affects a large part of the population and has a high mortality rate. The term encompasses two pathological processes, deep vein thrombosis and pulmonary embolism. Objectives: To identify the risk factors for Venous Thromboembolism in hospitalized patients and to identify the methods used as thromboprophylaxis in hospitalized patients. Method:Bibliographic research, with articles selected from the Virtual Health Library, including full scientific articles, available in full, written in Portuguese (Brazil) and published from January 2016 to October 2022. Results: The material of this research consisted of eleven articles, ten of which were published in general journals and one published in a specific nursing journal. Four articles were published in 2019, followed by two articles in 2017and 2018 and one article in 2016, 2020 and 2021. In five articles data were collected in the Southeast region, in another five in the South region and in one article data were collected in the Center-West region of Brazil. The risk factors for Venous Thromboembolism, cited by the articles, were: reduced mobility or postoperative immobilization; advanced age; previous history of venous thromboembolism; chronic diseases; obesity; hormone replacement therapy and use of oral contraceptives; use of chemotherapy drugs; need for radiotherapy; need for surgical intervention and anesthesia; hospital stay for more than four days; major surgeries; prolonged surgery time; recent surgical procedures; smoking; large burns; use of venous devices; pregnant women and history of trauma. The methods used as thromboprophylaxis in hospitalized patients, cited by the articles were: administration of low molecular weight heparin and unfractionated heparin; early ambulation; motor physical therapy and lower limb mobilization; use of graduated compression stockings and intermittent pneumatic compression device. Conclusion: Intrinsic and extrinsic risk factors related to Venous Thromboembolism and pharmacological and non-pharmacological prophylactic methods were identified. Knowledge about risk factors and the correct use of prophylactic methods can reduce the incidence rate of venous thromboembolism in hospitalized patients.Keywords: Venous thromboembolism, Pulmonary embolism, Risk factors, Disease prevention.
Introdução: O tromboembolismo venoso é considerado um problema de saúde pública, pois afeta grande parte da população e possui alta taxa de mortalidade. O termo abrange dois processos patológicos: a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. Objetivo: Identificar os fatores de risco para o tromboembolismo venoso e os métodos utilizados como tromboprofilaxia nos pacientes hospitalizados. Método: Pesquisa bibliográfica,com artigos científicos selecionados na Biblioteca Virtual em Saúde, incluídos os artigos completos, disponíveis na íntegra, escritos no idioma português (Brasil) e publicados de janeiro de 2016 a outubro de 2022. Resultados: O material desta pesquisa foi composto de 11 artigos, sendo dez publicados em periódicos gerais e um em periódico específico de enfermagem. Quatro artigos foram publicados no ano de 2019, seguidos de dois artigos nos anos de 2017 e 2018 e um nos anos de 2016, 2020 e 2021. Em cinco trabalhos, os dados foram coletados na Região Sudeste do Brasil; em outros cinco, na Região Sul; e, em um, na Região Centro-Oeste. Os fatores de risco para o tromboembolismo venoso citados pelos artigos foram: mobilidade reduzida ou imobilização pós-operatória; idade avançada; histórico prévio de tromboembolismo venoso; doenças crônicas; obesidade; terapia de reposição hormonal e uso de anticoncepcional oral; uso de medicações quimioterápicas; necessidade de radioterapia; necessidade de intervenção cirúrgica e anestesia; internação hospitalar acima de quatro dias; cirurgias de grande porte; tempo prolongado de cirurgia; procedimentos cirúrgicos recentes; tabagismo; grandes queimaduras; uso de dispositivos venosos; gestantes e histórico de trauma. Os métodos utilizados como tromboprofilaxia nos pacientes hospitalizados mencionados nos trabalhos foram: administração de heparina de baixo peso molecular e heparinanão fracionada; deambulação precoce; fisioterapia motora e mobilização de membros inferiores; uso de meia elástica de compressão graduada e de dispositivo de compressão pneumática intermitente. Conclusão: Identificaram-se fatores de risco intrínsecos e extrínsecos relacionados ao tromboembolismo venoso e métodos profiláticos farmacológicos e não farmacológicos. O conhecimento quanto aos fatores de risco e à corretautilização dos métodos profiláticos pode diminuir a taxa de incidência de tromboembolismo venoso nos pacientes hospitalizados.Palavras-chave: Tromboembolia venosa, Embolia pulmonar, Fatores de risco, Prevenção de doenças. ABSTRACT: Introduction: Venous thromboembolism is considered a public health problem, as it affects a large part of the population and has a high mortality rate. The term encompasses two pathological processes, deep vein thrombosis and pulmonary embolism. Objectives: To identify the risk factors for Venous Thromboembolism in hospitalized patients and to identify the methods used as thromboprophylaxis in hospitalized patients. Method:Bibliographic research, with articles selected from the Virtual Health Library, including full scientific articles, available in full, written in Portuguese (Brazil) and published from January 2016 to October 2022. Results: The material of this research consisted of eleven articles, ten of which were published in general journals and one published in a specific nursing journal. Four articles were published in 2019, followed by two articles in 2017and 2018 and one article in 2016, 2020 and 2021. In five articles data were collected in the Southeast region, in another five in the South region and in one article data were collected in the Center-West region of Brazil. The risk factors for Venous Thromboembolism, cited by the articles, were: reduced mobility or postoperative immobilization; advanced age; previous history of venous thromboembolism; chronic diseases; obesity; hormone replacement therapy and use of oral contraceptives; use of chemotherapy drugs; need for radiotherapy; need for surgical intervention and anesthesia; hospital stay for more than four days; major surgeries; prolonged surgery time; recent surgical procedures; smoking; large burns; use of venous devices; pregnant women and history of trauma. The methods used as thromboprophylaxis in hospitalized patients, cited by the articles were: administration of low molecular weight heparin and unfractionated heparin; early ambulation; motor physical therapy and lower limb mobilization; use of graduated compression stockings and intermittent pneumatic compression device. Conclusion: Intrinsic and extrinsic risk factors related to Venous Thromboembolism and pharmacological and non-pharmacological prophylactic methods were identified. Knowledge about risk factors and the correct use of prophylactic methods can reduce the incidence rate of venous thromboembolism in hospitalized patients.Keywords: Venous thromboembolism, Pulmonary embolism, Risk factors, Disease prevention.
Background Venous thromboembolism is a potentially fatal complication of hospitalisation, affecting approximately 3% of non-surgical patients. Administration of low molecular weight heparins to the appropriate patients adequately decreases venous thromboembolism incidence, but guideline adherence is notoriously low. Objective To determine the effect of a multifaceted intervention on thromboprophylaxis guideline adherence. The secondary objective was to study the effect on guideline adherence specifically in patients with a high venous thromboembolism risk. As an exploratory objective, we determined how many venous thromboembolisms may be prevented. Setting A Dutch general teaching hospital. Method A prospective study with a pre- and post-intervention measurement was conducted. A multifaceted intervention, consisting of Clinical Decision Support software, a mobile phone application, monitoring of duplicate anticoagulants and training, was implemented. Guideline adherence was assessed by calculating the Padua prediction and Improve bleeding score for each patient. The number of preventable venous thromboembolisms was calculated using the incidences of venous thromboembolism in patients with and without adequate thromboprophylaxis and extrapolated to the annual number of admitted patients. Main outcome measure Adherence to thromboprophylaxis guidelines in pre- and post-intervention measurements. Results 170 patients were included: 85 in both control and intervention group. The intervention significantly increased guideline adherence from 49.4 to 82.4% (OR 4.78; 95%CI 2.37–9.63). Guideline adherence in the patient group with a high venous thromboembolism risk also increased significantly from 54.5 to 84.3% (OR 2.46; 95%CI 1.31–4.62), resulting in the potential prevention of ± 261 venous thromboembolisms per year. Conclusions Our multifaceted intervention significantly increased thromboprophylaxis guideline adherence.
Objetivos: Avaliar o perfil de risco e medidas profiláticas para tromboembolismo venoso (TEV) de pacientes clínicos e cirúrgicos em unidade de terapia intensiva e a atuação do farmacêutico clínico na avaliação de risco e profilaxia de TEV. Método: Estudo transversal, em unidade de terapia intensiva (UTI) de um Hospital Universitário, onde foram coletados dados de 76 pacientes, clínicos e cirúrgicos, acompanhados por farmacêuticos clínicos durante os meses de setembro a dezembro de 2020. Pacientes admitidos aos finais de semana com internação inferior a 24-48h, pacientes pediátricos, gestantes ou aqueles que já estavam em tratamento terapêutico com anticoagulantes não foram incluídos no estudo. Os dados foram obtidos da análise de prescrição médica, história clínica e evolução farmacêutica contidas em prontuário eletrônico. A avaliação do perfil de risco foi realizada através dos Scores de Pádua, para pacientes clínicos, e Score de Caprini, para pacientes cirurgicos e a adequação de profilaxia para TEV avaliada segundo diretrizes da nona edição do American College of Chest Physicians. Resultados: 76 pacientes foram incluídos, dos quais 64,7% eram cirúrgicos e 35,3% clínicos. Do total de pacientes, 67 (88,3%) foram classificados como alto risco, destes 64,2% pacientes cirúrgicos e 35,8% clínicos. Quanto à profilaxia farmacológica para TEV, 44,7% dos pacientes avaliados não tinham quimioprofilaxia prescrita. Quanto à atuação clínica do farmacêutico, em 13,1% dos pacientes avaliados houve a necessidade de intervenção para a inclusão de profilaxia farmacológica, dos quais 13,4% apresentavam alto risco de TEV. Conclusões: Pacientes internados em UTI possuem risco elevado de desenvolver TEV. As medidas profiláticas para TEV ainda se mostram inadequadas tanto em pacientes cirúrgicos como em pacientes clínicos, evidenciando a importância da atuação do farmacêutico clínico no processo de avaliação e implementação de medidas profiláticas para esta condição.
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