Objetivo: Identificar, na literatura científica, o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral (AVC). Método: Revisão integrativa, utilizando os descritores: Perfil de Saúde e Acidente Vascular Cerebral, com artigos originais, completos, publicados em português, entre os anos de 2013 e 2018. Resultados: Encontrados oito artigos, sendo quatro publicados no ano de 2017, sete selecionados na LILACS e sete do tipo transversal descritivo. Seis artigos evidenciaram o sexo masculino como o mais acometido e outros seis citaram que a média de idade variou de 53 a 68,1 anos. Quatro artigos encontraram o isquêmico como o mais incidente e outros quatro citaram que os pacientes apresentam um baixo nível de escolaridade. Hipertensão arterial sistêmica foi apontada em três artigos, dois artigos citaram que a maioria estava no seu primeiro evento de AVC, outros dois artigos mostraram que a maioria dos pacientes era trabalhadores do lar ou aposentados e em outros dois as taxas de mortalidade variaram ente 17,5% a 36,0%. Um artigo apresentou que as pessoas de cor branca são as mais acometidas, outro artigo descreveu o hemisfério esquerdo como o mais afetado, um outro artigo citou que os pacientes permaneceram internados por uma média de 12,4 dias e um outro artigo descreveu a infecção do trato urinário e a pneumonia como complicações clínicas dos pacientes após o AVC. Conclusão: Com base nos dados epidemiológicos encontrados, conclui-se que a incidência do AVC depende de diversos fatores, e o perfil encontrado neste estudo condiz com a literatura disponível a respeito.
Informe Epidemiológico do SUS 2001; 10(2) : 93-101. Resumo Utilizando o Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), que parte das Autorizações de Internações Hospitalares (AIH),
Introdução: Para o desenvolvimento de pneumonia hospitalar (PH), há a necessidade de que os patógenos alcancem o trato respiratório inferior e sejam capazes de vencer os mecanismos de defesa do sistema respiratório, que incluem os mecânicos (reflexo glótico e da tosse, e sistema de transporte muco ciliar), humorais (anticorpos e complemento), e celulares (leucócitos polimorfos nucleares, macrófagos e linfócitos). São fontes de patógenos para PH muitos dispositivos e equipamentos utilizados no ambiente hospitalar, bem como seus elementos associados, como: ar, água, sondas, tubos e fômites. Objetivo: Identificar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, os fatores de risco e a incidência de Pneumonia Hospitalar em Unidade de Internação. Material e método: Pesquisa bibliográfica e descritiva, realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando o descritor específico: "Pneumonia", que foi cruzado com os descritores gerais: "Fatores de risco", "Incidência". Selecionados artigos completos disponíveis, escritos no idioma português e publicados no período de 2014 a 2018. Excluídos artigos de revisão bibliográfica, que abordassem Unidade de Terapia Intensiva, população pediátrica ou neonatal ou que não respondam ao objetivo da pesquisa. Resultados: Foram selecionados seis artigos científicos, sendo que dois foram publicados na Rev Col Bras Cir e cada um dos outros artigos nos seguintes periódicos: Rev Med Minas Gerais, Arq Bras Cardiol., Sci. Med. e RBAC. Dois artigos foram publicados no ano de 2017, outros dois no ano de 2018, um artigo foi publicado em 2016 e outro em 2015. Em dois artigos os dados foram coletados no estado de São Paulo, em outros dois em Minas Gerais, em um artigo os dados foram coletados no Rio Grande do Sul e em outro artigo em Santa Catarina. Foram realizados estudos retrospectivos e prospectivos, com uma amostra que variou de 91 a 314 pacientes avaliados. A incidência de pneumonia hospitalar foi referida em cinco artigos, e variou de 1,3% a 33,8%. Os fatores de risco citados pelos artigos para a ocorrência de PH foram: idade acima de 60 anos, gênero masculino, extremos do estado nutricional, exposição ao mofo e a agentes químicos, contato com pássaros, tempo de internação hospitalar prolongado, a não utilização de simbióticos, comorbidades, imobilidade no leito, risco cirúrgico, tempo cirúrgico, porte cirúrgico, acesso cirúrgico, grau de contaminação da cirurgia e uso de sondas gástricas. Conclusões: A ocorrência de pneumonia hospitalar está relacionada a fatores de risco intrínsecos e extrínsecos.
O uso da Escala de Braden para prevenção de lesão por pressão em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva The use of the Braden Scale to prevent pressure injury in intensive care unit patients
Diagnósticos de enfermagem dos pacientes com Acidente VascularCerebral Isquêmico: uma pesquisa bibliográfica Nursing diagnoses of patients with ischemic stroke: a bibliographic research
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC), classificado como isquêmico e hemorrágico, pode ser definido como um distúrbio focal da função cerebral, de etiologia vascular, levando a sinais clínicos de desenvolvimento rápido, que pode desencadear incapacidades nos pacientes. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com Acidente Vascular Cerebral. Método: Pesquisa bibliográfica realizada na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando a palavra-chave: Acidente Vascular Encefálico e o descritor: Acidente Vascular Cerebral, que foram utilizados como específicos e foram cruzados com os descritores gerais: Epidemiologia e Perfil de Saúde. Incluídos artigos científicos, disponíveis para acesso na íntegra, escritos no idioma português e publicados entre os anos de 2014 a 2018. Resultados: Selecionados oito artigos científicos, sendo que dois artigos foram publicados em 2015, outros dois em 2016, três artigos publicados em 2017 e um artigo em 2018. O AVC foi mais prevalente no sexo masculino em seis estudos, variando de 52,0% a 60,0%, um estudo encontrou uma prevalência de 51,4% no sexo feminino e outro estudo encontrou uma prevalência igual entre homens e mulheres. Com relação à idade de acometimento dos pacientes, sete artigos identificaram uma frequência maior de AVC em pessoas idosas, acima de 60 anos, com uma média de idade variando de 60 a 71 anos. Apenas um artigo encontrou uma prevalência maior na faixa etária mais jovem. Com relação à raça, dois artigos encontraram maior acometimento na raça branca e um artigo encontrou maior prevalência em pardos e negros. No concerne ao estado civil, foi identificado a prevalência maior de indivíduos casados em quatro artigos, variando em uma frequência de 48,5% a 56,6%. Um artigo encontrou que 56,0% dos pacientes eram solteiros, viúvos ou divorciados. Quando foi avaliada a escolaridade, três artigos encontraram um baixo nível de estudo nos pacientes com AVC. Na avaliação das comorbidades, quatro artigos encontraram a maior frequência de hipertensão arterial sistêmica, variando de 42,5% a 88,0%. O Diabetes Mellitus foi citado em três artigos, variando de 20,2% a 42,0%; a dislipidemia foi evidenciada em dois artigos, variando em uma frequência de 38,0% a 90,5%. Tabagismo e cardiopatia foram citados em dois artigos, um artigo também citou o sedentarismo e outro artigo listou o consumo de álcool, antecedentes familiares de AVC, obesidade e arritmias, como a fibrilação atrial, como fatores de risco para a ocorrência de AVC. Um artigo citou que 42,6% dos pacientes já havia apresentado outro episódio de AVC. Com relação ao tempo de internação, dois artigos evidenciaram um tempo de internação hospitalar médio de até duas semanas, sendo que as principais complicações apresentadas pelos pacientes internados com AVC foram a infecção do trato urinário e a pneumonia. Evoluíram com sequelas mais frequentes na fala, alteração na cognição, alteração de força motora e prejuízo na visão e uma taxa de mortalidade que variou de 2,9% a 36,0%. Conclusão: Nos artigos avaliados, o AVC foi mais prevalente em indivíduos brancos, idosos, casados, do sexo masculino, hipertensos, diabéticos, que ficaram internados no hospital por duas semanas, evoluindo com complicações urinárias e respiratórias.
Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico, clínico e o desfecho dos pacientes com Traumatismo Cranioencefálico (TCE). Métodos: Pesquisa retrospectiva realizada com pacientes com idade maior ou igual a 18 anos, que estiveram internados na Instituição no ano de 2017, vítimas de TCE por qualquer etiologia. Resultados: Analisados 268 prontuários, sendo 78,7% do sexo masculino, com uma média de idade de 51 anos e maior incidência na faixa etária dos 31 a 50 anos (38,4%). A maioria (76,1%) chegou ao Pronto Socorro (PS) pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com uma média da Escala de Coma de Glasgow de 12 pontos, sendo que 78,0% apresentavam TCE leve (13 a 15 pontos), 14,2% apresentavam TCE grave (3 a 8 pontos) e 7,8% apresentavam TCE moderado (9 a 12 pontos). A maioria (57,5%) apresentou o TCE por queda, seguido de 16,0% por atropelamento, 12,0% por agressão, 5,9% por politrauma de mecanismos desconhecidos, 5,6% por acidente de moto, 1,9% por acidente automobilístico e 1,1% por ferimento por arma de fogo. A maioria (84,3%) ficou internada no hospital por até 10 dias, com uma média de internação hospitalar de seis dias, 92,9% receberam tratamento clínico (conservador) e 85,8% receberam alta hospitalar. Conclusões: Prevaleceram indivíduos do sexo masculino, com uma média de idade de 51 anos, encaminhados ao PS pelo SAMU, vítimas de TCE leve, ocasionado por queda, com uma média de internação hospitalar de seis dias, recebendo tratamento clínico e com desfecho de alta hospitalar.Palavras chave: Perfil de saúde, Lesões encefálicas traumáticas, Traumatismo cerebrovascularABSTRACTObjective: To identify the epidemiological, clinical profile and outcome of patients with Traumatic Brain Injury (TBI). Methods: Retrospective research conducted with patients aged 18 years or older, who were admitted to the Institution in 2017, victims of TBI due to any etiology. Results: 268 medical records were analyzed, of wich 78,7% were male, with an average age of 51 years and a higher incidence in the age group from 31 to 50 years (38,4%). The majority (76,1%) arrived at the Emergency Room (ER) through the Mobile Emergency Service (SAMU), with an average of the Glasgow Coma Scale of 12 points, with 78,0% having mild TBI (13 at 15 points), 14,2% had severe TBI (3 to 8 points) and 7,8% had moderate TBI (9 to 12 points). The majority (57,5%) presented TBI due a fall, followed by 16,0% due to being run over, 12,0% due to aggression, 5,9% due to polytrauma of unknown mechanisms, 5,6% due to motorcycle accident, 1,9% due to automobile accident and 1,1% due to firearm injury. The majority (84,3%) stayed in the hospital for up to 10 days, with an average hospital stay of six days, 92,9% received clinical treatment and 85,8% were discharged. Conclusions: Male individuals prevailed, with an average age of 51 years, referred to ER by SAMU, victims of mild TBI, caused by a fall, with an average hospital stay of six days, receiving clinical treatment and with outcome of discharge hospital.Keywords: Health profile, Traumatic brain injury, Cerebrovascular trauma
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.