Mobilidade pendular e a integração metropolitana: uma proposta metodológica para os municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG – 2010

Abstract

Não é raro na literatura acadêmica específica haver controvérsias sobre os limites e a própria configuração territorial das regiões metropolitanas no Brasil. Afora a falta de consenso e critérios bem definidos para o estabelecimento desses recortes regionais e político-administrativos, parece relevante considerar o significado da mobilidade pendular como indicador da dinâmica econômica e social metropolitana. O objetivo desse artigo é investigar o nível de integração dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte, tendo como base os fluxos de deslocamentos pendulares. Com informações extraídas dos microdados amostrais do Censo Demográfico 2010, a metodologia apresentada permitiu a proposição, para cada município da região, de um Índice de Integração Regional, derivado da razão de pendularidade interna, razão de conectividade pendular e razão de pendularidade nuclear. Em geral, os resultados indicaram sensíveis diferenças regionais no espaço metropolitano, o que permitiu destacar alguns níveis muito baixos de integração, especialmente para os casos dos municípios de Itatiaiuçu, Itaguara e Baldim.Palavras-chave: Integração metropolitana. Mobilidade pendular. Região Metropolitana de Belo Horizonte.* Os autores agradecem ao CNPq e à Fapemig pelo auxílio financeiro aos projetos de pesquisa. Cabe ainda menção ao apoio oferecido pela Fapemig por meio da concessão de bolsa de pesquisa pelo Programa Pesquisador Mineiro.

Redes de pendularidade estudantil dos polos sub-regionais do interior de Minas Gerais

“…Por estarem normalmente relacionados a pequenas distâncias, são fortes indicativos de interações entre os lugares. Apontam, dessa forma, como fizeram Lobo et al (2017), ao analisar o caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte, para as alterações na centralidade do espaço metropolitano com base na análise dos movimentos da população.…”

Movimentos pendulares e integração regional no leste fluminense

“…A análise da integração regional foi realizada a partir de um indicador chamado grau de integração regional (GIR), desenvolvido originalmente por Lobo et al (2017; e adaptado por . Seguimos os mesmos procedimentos metodológicos utilizados pelos últimos autores, como forma de contrapor os dados de 2000 e 2010, em uma perspectiva comparada.…”

Conmutación y experiencias de viaje en el sur de chile. Prácticas de movilidad de habitantes de ciudades intermedias menores

“…En primer lugar, la movilidad pendular se caracteriza por la circularidad de movimientos que involucran distintos espacios de vida como el trabajo y el hogar, sin alterar el lugar de residencia del trabajador. Lobo, Cardoso, Almeida & García (2017) son más específicos y la describen como un tipo de movilidad que desarrollan las personas respecto a diversas unidades espaciales que involucran viajes de corta distancia entre diferentes puntos. A partir del clásico patrón de movilidad pendular casa-trabajo, Niedzieliski & Boschmann (2014) contrastaron la accesibilidad monótona -entendida como las posibilidades de acceso desarrolladas de manera rutinaria-y la accesibilidad no monótona -entendida como experiencias inesperadas en la movilidad-con la finalidad de investigar la movilidad pendular, lo que dio por resultado el desarrollo de procesos altamente significativos de exclusión socioespacial.…”