Geração de conhecimento na área da saúde humana

Abstract

Este trabalho contribui para a caracterização dos processos de geração de conhecimento e inovação na área da saúde humana em países emergentes, como o Brasil. O objetivo é examinar as interações estabelecidas entre as universidades, a partir de seus grupos de pesquisa, e outras organizações. Realizou-se uma pesquisa exploratória junto a cinco grupos de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Dados secundários a respeito dos grupos de pesquisa foram também utilizados. Conclui-se que equipes multidisciplinares de pesquisadores qualificam o processo de geração de conhecimento e inovações; hospital-escola é ator-chave; pacientes são relevantes no estabelecimento de interações e construção de conhecimento pelos grupos; outros pesquisadores de centros de pesquisa ou universidades do Brasil e do exterior participam do processo de geração de conhecimento; empresas industriais têm pouca ou nenhuma presença nas interações estabelecidas; existe desconexão entre produção científica e tecnológica. Essas características corroboram outros achados já divulgados na literatura acadêmica.

Redes de interação na área da saúde humana

“…This state has the third highest number of research groups in health sciences, and the third highest number of groups that inform interactions with organizations in Brazil, surpassed only by São Paulo and Rio de Janeiro (BRASIL, 2016). The Metropolitan Region of Porto Alegre is one of the regions of Brazil with the greatest scientific specialization in health, as pointed out by Chaves and Albuquerque (2006) and corroborated by other authors, such as Britto et al (2012), Tatsch, Batisti and Fraga (2013), Botelho and Tatsch (2015), Caliari and Rapini (2016), and Tatsch et. al.…”