“…Embora discuta com ampla bibliografia, este texto visa estreitar diálogo com artigos específicos, tais como "Esboço de uma teoria da música" (BASTOS, 1995), "As ciências musicais na transição de paradigma" (CARVALHO, 2001), "Por uma nova Musicologia" (VOLPE, 2007), "For a relational musicology" (BORN, 2010), "Por uma ciência indisciplinada da Música" (LABORDE, 2015), "Musicologia e/como preocupação social: imaginando o musicólogo relevante" (LOCKE, 2015) e "Temas emergentes da Etnomusicologia brasileira e seus compromissos sociais" (LÜNHING, 2014). Faço este destaque nominal porque meu texto possui grande afinidade teórica com os debates colocados por estes/as autores/as no que se refere ao caráter pós-estruturalista presente em seus argumentos, à problematização metateórica que pretende interrogar a própria construção da teoria etno/musicológica e, finalmente, à escrita exortativa que conclama as Ciências Musicais a serem protagonistas tanto na produção de epistemologias quanto na reconfiguração pragmática de sua relevância social para a humanidade 2 .…”