As repercussões sociais em indivíduos com distúrbios da comunicação associados às fissuras labiopalatinas com e sem perda auditiva

Abstract

Objetivo Identificar as repercussões sociais em indivíduos com distúrbios da comunicação associados às fissuras labiopalatinas com e sem perda auditiva. Métodos Participaram crianças e adolescentes de 7 anos a 15 anos e 11 meses de idade, de ambos os gêneros, com fissuras de lábio e palato ou de palato isolado, com e sem perda auditiva associada. A pesquisa foi composta por 52 participantes, divididos em dois grupos: um constituído por 36 crianças e adolescentes com fissuras labiopalatinas e sem perda auditiva e outro, por 16 sujeitos com fissuras labiopalatinas e com perda auditiva associada. Resultados Constatou-se que as repercussões socioeconômicas, familiares, educacionais e sociais são comuns aos grupos. Conclusão As crianças e adolescentes com perda auditiva associada à fissura labiopalatina não estão em “desvantagem” no que se refere às repercussões econômicas, familiares, escolares e sociais, em relação às que não têm o distúrbio de audição. Ambos os grupos vivenciam o acirramento de conviver com o comprometimento estético e funcional causado pela anomalia e de viver em uma sociedade totalmente preocupada com a imagem e julgadora das diferenças.

Adolescents with orofacial clefts: understanding their experiences

“…In other words, this aspect is very important for the development of early childhood and the strengthening of interpersonal relationships among adolescents, since, through speech, social and affective ties are established, personality is enhanced, new knowledge is constructed and experiences are shared. 8 …”

“… 7 Among 52 children and adolescents aged seven to 15 years old, of both sexes, with cleft lip and palate or isolated palate, with and without associated hearing loss, all experience the hardship of living with the aesthetic and functional impairment caused by anomaly and living in a society that values image and judges differences. 8 In another research with a quantitative approach, it was shown that body image and quality of life are influenced by perceptions of appearance, although they are similar to those of young people without the malformation. 6 Another study, which included 78 adolescents with cleft lip and palate aged 15 and 18, showed that among those with less intelligible speech, their peers showed more negative attitudes, including cognitive, affective and behavioral.…”