O objetivo deste artigo é relatar a prática profissional do assistente social na equipe interdisciplinar do Programa de Implante Coclear do Centro de Pesquisas Audiológicas, localizado no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP), Bauru/SP. De acordo com os Parâmetros para atuação do assistente social na saúde, o qual envolve as dimensões, complementares e indissociáveis: Atendimento Direto aos Usuários - com ações socioassistenciais, ações de articulação com a equipe de saúde e ações socioeducativas; mobilização, participação e controle social; investigação, planejamento e gestão; assessoria, qualificação e formação profissional. Durante todas as etapas do Programa de Implante Coclear: diagnóstico, avaliação; preparação pré-cirúrgica; hospitalização e “follow-up” (acompanhamento pós-cirúrgico), o assistente social desenvolve uma prática interdisciplinar com visão de totalidade dos pacientes/famílias, direcionada para o atendimento das demandas, mobilizando recursos internos e externos como parte do processo de reabilitação. Nesta perspectiva, o trabalho do profissional de Serviço Social se faz fundamental na equipe do Programa, uma vez que, o mesmo reconhece os pacientes/famílias não apenas como usuários do serviço, mas como cidadãos capazes de transformar sua própria realidade social.
Trata-se de artigo sobre a criação e implementação de uma rede nacional de associações e pais e pessoas com fissura labiopalatal, visando congregar, integrar, representar e defender interesses institucionais. propôs-se cadastrar as associações, definir meios de intercâmbio, diagnosticar necessidades de capacitação, viabilizar a rede, estimular o desenvolvimento permanente e fortalecer relações de parceria. o universo constituiu-se de 43 associações do país, dentre as quais 33 (77%) participaram deste estudo na linha de políticas públicas.
Objetivo Identificar as repercussões sociais em indivíduos com distúrbios da comunicação associados às fissuras labiopalatinas com e sem perda auditiva. Métodos Participaram crianças e adolescentes de 7 anos a 15 anos e 11 meses de idade, de ambos os gêneros, com fissuras de lábio e palato ou de palato isolado, com e sem perda auditiva associada. A pesquisa foi composta por 52 participantes, divididos em dois grupos: um constituído por 36 crianças e adolescentes com fissuras labiopalatinas e sem perda auditiva e outro, por 16 sujeitos com fissuras labiopalatinas e com perda auditiva associada. Resultados Constatou-se que as repercussões socioeconômicas, familiares, educacionais e sociais são comuns aos grupos. Conclusão As crianças e adolescentes com perda auditiva associada à fissura labiopalatina não estão em “desvantagem” no que se refere às repercussões econômicas, familiares, escolares e sociais, em relação às que não têm o distúrbio de audição. Ambos os grupos vivenciam o acirramento de conviver com o comprometimento estético e funcional causado pela anomalia e de viver em uma sociedade totalmente preocupada com a imagem e julgadora das diferenças.
RESUMOEsta pesquisa teve como objetivo conhecer o trabalho do assistente social nos Núcleos habilitados para desenvolver Programa de Implante Coclear do Brasil. De acordo com Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Brasil 07/2015 foi identificado um universo de 27 Núcleos habilitados para Programa de Implante Coclear pelo Ministério da Saúde -objeto deste estudo. A abordagem foi quantiqualitativa e tipologia descritiva transversal. Para a fundamentação teórica foi realizada uma consulta às bases de dados Pubmed, Lilacs e Social Services mediante os descritores: políticas públicas de saúde, deficiência auditiva, surdez, implante coclear, auxiliares de audição, e serviço social. Para a coleta de dados junto aos 27 Núcleos foi elaborado um questionário on-line contendo perguntas abertas e fechadas que sustentaram ao objetivo da pesquisa. O mesmo foi aplicado com um assistente social de cada serviço. A análise dos dados quantitativos obedeceu ao método estatístico descritivo com base no objetivo do estudo e referenciais da literatura. Os dados qualitativos foram analisados pelos princípios da análise de conteúdo por método descritivo temático-categorial e teve como norte, o objetivo da pesquisa, as evidências da literatura e a experiência investigativa
O Centro de Pesquisa Audiológicas (CPA) é uma unidade do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da Universidade de São Paulo (USP), que atende a portadores de deficiência auditiva, estando seu trabalho voltado para ensino, pesquisa e prestação de serviço. Desenvolve programas que exigem a atuação de uma equipe interdisciplinar e em todas essas áreas, existem profissionais em nível de especialização que estão em formação/treinamento profissional. Em virtude do atendimento ser interdisciplinar no CPA, de acordo com os princípios do HRAC, verificou-se a necessidade de investigar o conhecimento que esses profissionais possuem sobre o tema: a interdisciplinaridade. O universo da pesquisa foi constituído por 13 profissionais (100.0%) das diferentes áreas, representados por 09 sujeitos (69.2%) e teve como objetivo constatar o nível do conhecimento dos alunos/especializandos e sua consciência sobre a interdisciplinaridade no cotidiano do CPA. A pesquisa foi exploratória, valendo-se da abordagem quanti-qualitativa, tendo como instrumental técnico, o questionário com perguntas abertas. Constatamos que os profissionais reconheceram o trabalho no cotidiano do CPA como interdisciplinar e que, apesar de terem tomado conhecimento do tema interdisciplinaridade – durante a graduação (88.9%), a vivência interdisciplinar só se efetivou durante seu treinamento profissional.
Objetivo: Verificar a existência de recursos de apoio à reabilitação nas regiões de procedência dos pacientes em acompanhamento na Seção de Implante Coclear (IC) do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, e se estes estavam contribuindo com o processo de reabilitação e com a efetivação das políticas públicas. Método: O estudo envolveu análise documental de 87 prontuários de crianças usuárias de IC, com idade entre 1 a 12 anos incompletos. A caracterização dos sujeitos considerou o perfil socioeconômico e os recursos públicos disponibilizados. Resultados: A Faixa etária predominante foi de 42,5% entre 7 a 12 anos incompletos; 67% procedentes da região sudeste e 69% pertenciam à classe social Baixa Superior. A participação dos responsáveis na reabilitação foi dada como boa, 71,2% dos casos. Quanto aos recursos públicos disponíveis notou-se que: apenas 12,6% tinham o acesso a benefícios assistenciais; a maioria estava inserida na rede pública de ensino; utilizando do Tratamento Fora do Domicílio de forma parcial para o acompanhamento no serviço e 58,7% realizavam terapias fonoaudiológicas via Sistema Único de Saúde. Conclusão: constatou-se a existência e acesso aos recursos públicos, no entanto sem contemplar qualitativamente as exigências da reabilitação para as crianças usuárias de IC.
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