2017
DOI: 10.1590/s2178-14942017000200004
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Revoluções de direita na Europa do entre-guerras: o fascismo e o nazismo

Abstract: Revoluções de direita na Europa do entre-guerras: o fascismo e o nazismo Right-wing ResumoO artigo pretende discutir a pertinência ou não do uso do conceito de revolução para movimentos e regimes de direita e mesmo de extrema-direita a partir da Itália fascista e da Alemanha nacional socialista. Examina as principais correntes sobre o tema, cotejando historiadores importantes na citada polêmica, assim como certos discursos das lideranças fascista e nazista.Palavras-chave: revolução; contrarrevolução; fascism… Show more

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“…Continuar a ser um estrangeiro é também não reconhecer o país de acolhida como morada ou fazer de uma não morada a sua morada. A adaptação pode ser vista com desprezo, pois destrói o desejo de retorno (ROLLEMBERG, 1999). Assim, o exilado resiste a receber benefícios materiais, em enriquecer-se culturalmente e a aceitar a legalização no novo país, pois significaria uma redefinição de sua identidade (ROLLEMBERG, 1999).…”
Section: Estar Fora De Casaunclassified
“…Continuar a ser um estrangeiro é também não reconhecer o país de acolhida como morada ou fazer de uma não morada a sua morada. A adaptação pode ser vista com desprezo, pois destrói o desejo de retorno (ROLLEMBERG, 1999). Assim, o exilado resiste a receber benefícios materiais, em enriquecer-se culturalmente e a aceitar a legalização no novo país, pois significaria uma redefinição de sua identidade (ROLLEMBERG, 1999).…”
Section: Estar Fora De Casaunclassified
“…A primeira geração de exilados brasileiros, expulsa do país pelo golpe de 1964 e cuja ação política era marcada pelas formas de participação consideradas legais até o golpe, tais como a militância partidária e sindical, concentrou-se nesse país (cf. Rollemberg, 1999).…”
Section: Tinha Razão a Ditadura Ao Atribuir Aos Exilados A Existênciaunclassified
“…Na Europa, onde os brasileiros se concentraram após o golpe de 1973 no Chile, o humor gráfi co continuou sendo utilizado enquanto arma de denúncia dos crimes cometidos pela ditadura. Nesse continente, refugiou-se principalmente a segunda geração, que saiu do país após a decretação do AI-5 em 1968 e era marcada pela atuação política através do movimento estudantil e das ações armadas clandestinas (Rollemberg, 1999).…”
Section: Tinha Razão a Ditadura Ao Atribuir Aos Exilados A Existênciaunclassified
“…O exílio representou para uma boa parte da esquerda brasileira e latino-americana uma escola de militância. Embora Rollemberg (1999) tenha reunido farta documentação na França sobre as principais instituições de apoio ao militante, o exílio foi considerado pela autora como um espaço essencialmente de reconstrução pessoal e de luta pela anistia em especial após o ano de 1973 (ano do golpe militar chileno em que os afluxos para o exterior aumentaram consideravelmente) e já dentro, segundo ela, de ideias incipientes de democracia e diametralmente opostas às ideias autoritárias em voga nos movimentos de luta armada. A luta para a historiadora, portanto, numa ampla radiografia A liga denunciou internacionalmente, por exemplo, a morte do militante brasileiro Luiz Eduardo Merlino.…”
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