Os gestores intermediários têm sido responsávei, desde o início da industrialização, pela formação da classe média no Brasil. A perda do trabalho representa uma grande ameaça a esse grupo social, ao impactar a continuiade de uma condição econômica e social privilegiada num país desigual, como o Brasil. O objetivo desta pesquisa qualitativa, teórico-empírica, é discutir as estratégias de sobrevivência usadas por gestores intermediários em contexto organizacional. A base empírica de dados decorre de entrevistas em profundidade com quinze gestores intermediários atuantes em uma multinacional brasileira; uma empresa de capital misto luso-espanho-brasileiro; e uma multinacional norte-americana. Conclui-se que os gestores intermediários se utilizam de várias estratégias de poder, sendo patente o surgimento de redes de relacionamento informais, que são poderosas, por colocarem em ação regras e politicas corporativas qu estabelecem relacionamentos extracompanhia fortalecido pela troca de "favores".