“…Ressaltam-se as necessidades de mudanças nas formas de pensar e fazer educação, onde os atores estejam devidamente preparados em relação aos aspectos técnico-científicos e éticos que envolvem esse fazer pedagógico, bem como há necessidade de se preparar formadores para demandas de profissionais na área de saúde(17). Embora haja, excepcionalmente, casos de resistências ao processo ensino-aprendizagem mediados por tecnologias em alguns profissionais de saúde, estes casos relacionam-se à falta de conhecimentos básicos sobre informática, bem como às constantes transformações tecnológicas, causando transtornos aos avessos à tecnologia computacional(8).No contexto da educação em saúde, há propostas adequadas ao desenvolvimento de ofertas em EAD ou semipresenciais, enquanto existem outras que não podem dispensar a relação presencial, nesta premissa, há de salientar que uma modalidade de ensino não exclui ou é melhor que a outra, mas são recursos distintos, que bem planejados podem produzir aprendizagens significativas(36).Diante deste fato, estudos evidenciam ainda que o modelo atual da educação tradicional dos estudantes da área de saúde está em debate, pois a retenção do conhecimento e os interesses dos alunos estão diminuindo, por outro lado, estudos comprovam que programas multimídias trazem diversas vantagens em relação ao ensino tradicional(37).Diante da demanda do mercado em buscar profissionais de saúde mais capacitados e com domínio em seu campo de atuação, a EAD, ancorada às TICs, oferece inúmeras possibilidades aos profissionais de saúde para aquisição de conhecimento ao longo do tempo, como facilidade de acesso, flexibilidade temporal e espacial, custos reduzidos, dentre outros(17). Paralelamente, o uso de AVAs pode responder as necessidades de ensino garantindo uma aprendizagem autônoma e eficaz aos alunos, combinando à educação tradicional a experiência desses ambientes virtuais focando na participação do aluno e construindo um modelo de aprendizagem colaborativo, ativo e transformador (6).Os AVAs devem dispor de atividades educacionais específicas e estruturalmente diferentes das situações em espaços presenciais, para adaptar-se à realidade dos novos tempos particularmente ao mundo virtual, devendo-se preservar suas características e não subutilizá-las, descartando suas melhores características, tratando com atenção a transposição do ambiente presencial para o ambiente digital(27).…”