2013
DOI: 10.1590/s1982-45132013000200011
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Análise das relações entre o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré e os Planos Diretores Municipais de Araraquara, Bauru e São Carlos, SP: avanços e desafios visando a integração de instrumentos de gestão

Abstract: que os instrumentos de controle do uso e ocupação do solo devem ser utilizados de forma complementar aos instrumentos de gerenciamento dos recursos hídricos. No entanto, as articulações entre eles são pouco evidentes, sendo uma lacuna a ser enfrentada. O objetivo desse trabalho foi analisar a relação dos instrumentos Plano de Bacia Hidrográfica e Planos Diretores Municipais. Os objetos empíricos são o Plano de Bacia Hidrográfica Tietê-Jacaré (UGRHI-13) e os Planos Diretores de Araraquara, Bauru e São Carlos, S… Show more

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“…Com o intuito da completa implementação dos objetivos descritos na Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), foram propostos seis instrumentos, os quais deverão ser implementados pela União e pelos entes federativos, os planos de recursos hídricos, o enquadramento dos corpos de água, a outorga dos direitos de uso, a cobrança pelo uso de recursos hídricos, a compensação aos municípios e o sistema de informações (Peres e Silva, 2013) Importa salientar que a gestão dos recursos hídricos deve ocorrer de forma descentralizada, conforme fundamento insculpido no próprio PNRH, que contará com uma intervenção tripartite, composta de representante do Poder Público, das comunidades e dos usuários, como forma de garantir maior participatividade e intervenção popular no processo de tomada de decisão, como forma de valorizar e promover o empoderamento popular.…”
Section: Encíclica Papal "Louvado Sejas"unclassified
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“…Com o intuito da completa implementação dos objetivos descritos na Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), foram propostos seis instrumentos, os quais deverão ser implementados pela União e pelos entes federativos, os planos de recursos hídricos, o enquadramento dos corpos de água, a outorga dos direitos de uso, a cobrança pelo uso de recursos hídricos, a compensação aos municípios e o sistema de informações (Peres e Silva, 2013) Importa salientar que a gestão dos recursos hídricos deve ocorrer de forma descentralizada, conforme fundamento insculpido no próprio PNRH, que contará com uma intervenção tripartite, composta de representante do Poder Público, das comunidades e dos usuários, como forma de garantir maior participatividade e intervenção popular no processo de tomada de decisão, como forma de valorizar e promover o empoderamento popular.…”
Section: Encíclica Papal "Louvado Sejas"unclassified
“…O levantamento das teorias existentes sobre a origem da vida na Terra, que se confundem com a própria formação do Planeta, e será encampada no trajeto que a água percorreu ao longo da história da humanidade, até ser aportada sob a tutela legal que lhe é reservada. Oportunamente, o surgimento do Direito Ambiental é matéria imprescindível para a caracterização dos grandes marcos internacionais, como é o caso da Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, chegando até a edição da Encíclica Papal "Louvado Sejas", lançada em 2015, e subscrito pelo Papa Francisco (2015). A análise destes eventos denota a evidente preocupação da comunidade internacional para com o meio ambiente, de modo a suscitar na sociedade uma conversão de hábitos e atitudes ecológicas.…”
Section: Introductionunclassified
“…A gestão por bacias hidrográ icas vem redesenhando a relação do municipal e com o regional e mostrando que o país necessita de organizações intermediárias, entre Estado e Município, que possam corpori icar a construção de projetos conjuntos ao alcance da participação real dos grupos sociais neles interessados. Essas instituições complementariam, e não substituiriam, o papel do Estado, principal responsável pela gestão ambiental pública (PERES, 2012).…”
Section: Conclusõesunclassified
“…É importante ressaltar que o projeto estudado em Ribeirão Preto se localizava em uma zona de recarga do aquífero Guarani, e o TR nem sequer fez menção ao Plano de Bacia. Em realidade, há na literatura considerações sobre os benefícios em se encadear o PD e o Plano de Bacia, tanto para a gestão do rio quanto para a do município (PERES;SILVA, 2013;PIZELLA, 2015). Porém, o que se observa é que quando há a possibilidade de se coordenar, regionalmente, diversas prefeituras para se planejar estrategicamente o uso de algum recurso natural -recursos hídricos, neste caso, com implicações para o uso da terra -não se usa a oportunidade.…”
Section: Aspectos Sistêmicosunclassified