A 'Relação' de Jacinto de Carvalho (1719), um texto inédito de etnografia amazônica

Porro, Antônio

doi:10.1590/s1981-81222012000300009

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“…14 Mauricio Heriarte corroborates this archaeological evidence of regional integration in a mid-seventeenth century source, explaining that the Kondurí and Tapajó had the same idols, rituals and forms of governance (Heriarte 1874: 38). The Curiató people were part of the Kondurí province according to Heriarte and later were mentioned in the Tapajós and Madeira missions (Porro 2012, and2007). Heriarte also notes that, lying beyond the riverbank nation of the Kondurí, there were nations who were prone to attack those in peaceful relations with the Portuguese to gain access to iron tools (Heriarte 1874: 40).…”

Section: The Making Of Amerindian Deep Forest Zones: Kondurí and Tapajómentioning

confidence: 99%

The Making of Regional Systems: The Tapajós/Madeira and Trombetas/Nhamundá Regions in the Lower Brazilian Amazon, Seventeenth and Eighteenth Centuries

Harris

2018

Ethnohistory

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Building on Neil Whitehead's work in northern South America, this article considers the formations of two different deep forest regional networks.Though these Amerindian spaces have origins in the pre-colonial past, this article analyses their shaping in the seventeenth and eighteenth centuries, a period when they confronted colonial agents. There were other regional systems along the course of the Amazon and its many tributaries that were a part of a similar historical process of re-founding identities and claims on land and people involving challenges to leadership and political organization.Following Hal Langfur, we can term this general making of spaces a reterritorialisation. Critical social relations include those between Amerindian ethnic entities and their leaders, soldiers and missionaries. This article focuses on a key spatial relation between Amerindian settlements and the mission, or partially colonised village, which had an indirect or direct contact with each other. This article will examine two contrasting Amerindian spaces, the Tapajó and Kondurí, on the Amazon River during the seventeenth and eighteenth centuries. These areas were

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Section: The Making Of Amerindian Deep Forest Zones: Kondurí and Tapajómentioning

confidence: 99%

The Making of Regional Systems: The Tapajós/Madeira and Trombetas/Nhamundá Regions in the Lower Brazilian Amazon, Seventeenth and Eighteenth Centuries

Harris

2018

Ethnohistory

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As breves notícias sobre alguns animais do estado do Grão-Pará na “Relação” do Pe. Jacinto de Carvalho, S.J. (1719)

Papavero

2013

Arq. Zool.

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An Italian translation of a manuscript originally written in Latin by Father Jacinto de Carvalho, S.J., in 1719, about the State of Grão-Pará, is deposited at the Archivum Romanum Societatis Iesu (Bras. 10, 1). A few animals are mentioned there. A diplomatic transcription of the pertinent folios (181r-183r) is given, together with a translation and a few comments.Key-Words: Father Jacinto de Carvalho, S.J.; 1719; manuscript Bras. 10, 1; Archivum Romanum Societatis Iesu; folios 181r-183r; State of Grão-Pará and Maranhão; animals. IntroduçãoDevemos ao Prof. Antonio Porro a publicação da parte referente aos indígenas da Amazônia de "um documento em língua italiana, ao que consta ainda inédito (…); encontra-se no Archivum Romanum Societatis Iesu (ARSI), em Roma (Bras. 10, 1:180-208v). Serafim Leite, que dele publicou somente trechos da folha 204 [Leite, 1943a[Leite, :361, 389, 1943b o identifica como 'Relação das Missões do Estado do Maranhão -Tradução ital.' [Leite, 1943b[Leite, :305, 1949, ou simplesmente 'Relação da Missão do Maranhão' [Leite, 1943b:320]. Trata-se de uma carta do Pe. Jacinto de Carvalho 1 ao seu superior, escrita em Lisboa a 21 de março de 1719; o fato de estar redigida em italiano deve-se, verossimilmente, à nacionalidade do destinatário, o Geral Michelangelo Tamburini. Não se tem conhecimento de um original em português e há evidências de que esta tradução, coeva, não é da lavra do autor; quem a fez tinha familiaridade com assuntos missionários, mas não com os termos mais corriqueiros da toponímia, do mundo natural e da cultura amazô-nica. Há razões para crer que a missiva original fosse em latim; era esta a regra para as ânuas e os documentos congêneres e há, no texto italiano, outros indícios nesse sentido, entre eles o uso do termo castelli (castelos) para designar as casas fortes fundadas pelos portugueses ao longo do Amazonas e que ainda não mereciam, ao contrário de S. Luís do Maranhão e de Belém do Pará, a qualificação de cidades; o termo, contudo, é usado também em referência às aldeias indígenas, inclusive quando pequenas (castellucci, ou castelinhos), o que sugere que o tradutor, desconhecendo os padrões de assentamento indígena e luso-brasileiro, tenha por um

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A 'Relação' de Jacinto de Carvalho (1719), um texto inédito de etnografia amazônica

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The Making of Regional Systems: The Tapajós/Madeira and Trombetas/Nhamundá Regions in the Lower Brazilian Amazon, Seventeenth and Eighteenth Centuries

The Making of Regional Systems: The Tapajós/Madeira and Trombetas/Nhamundá Regions in the Lower Brazilian Amazon, Seventeenth and Eighteenth Centuries

As breves notícias sobre alguns animais do estado do Grão-Pará na “Relação” do Pe. Jacinto de Carvalho, S.J. (1719)

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