2010
DOI: 10.1590/s1981-81222010000200012
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Do "inferno florido" à esperança do saneamento: ciência, natureza e saúde no estado do Amazonas durante a Primeira República (1890-1930)

Abstract: Nas duas primeiras décadas do século XX, as publicações de Euclides da Cunha, Alberto Rangel e Carlos Chagas sobre a Amazônia apresentaram, sob diferentes perspectivas, uma crítica ao que consideravam visões fantasiosas, originárias dos relatos de viagem dos naturalistas dos séculos XVIII e XIX. Como alternativa, propunham a análise da região sob a ótica dos novos conhecimentos científicos, que incluíam domínios diversos - da geologia à medicina tropical. Trabalhos recentes vêm apontando a necessidade de maior… Show more

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“…Inaugurado em 1880, o laboratório teve vida curta, pois suas atribuições foram redirecionadas para a área bacteriológica no ano da proclamação da República, 1889 (17). Tema candente nos anos de 1890, em decorrência da eclosão de diversas epidemias nos principais centros políticos e econômicos do país (os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo), as doenças infecciosas passaram a receber atenção e recursos vultuosos, tanto do governo federal, quanto de empresas privadas (18)(19)(20). Apesar deste recuo da fisiologia experimental, as análises sanguíneas sempre fizeram parte da rotina da microbiologia, o que tornava o estudo da fisiologia do sangue crucial para o entendimento dos processos infecciosos.…”
Section: Introductionunclassified
“…Inaugurado em 1880, o laboratório teve vida curta, pois suas atribuições foram redirecionadas para a área bacteriológica no ano da proclamação da República, 1889 (17). Tema candente nos anos de 1890, em decorrência da eclosão de diversas epidemias nos principais centros políticos e econômicos do país (os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo), as doenças infecciosas passaram a receber atenção e recursos vultuosos, tanto do governo federal, quanto de empresas privadas (18)(19)(20). Apesar deste recuo da fisiologia experimental, as análises sanguíneas sempre fizeram parte da rotina da microbiologia, o que tornava o estudo da fisiologia do sangue crucial para o entendimento dos processos infecciosos.…”
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