Trabalho e dialética: Hegel, Marx e a teoria social do devir

A Ontologia Do Ser Social Marxiana-Lukasciana:

“…Sua consciênciaque nasce e morre com o indivíduo, mas os produtos das consciências podem se tornar parte do patrimônio genéricocorresponde, inicialmente, ao plano biológico. Esse é um caráter inquestionável e que mesmo toda forma de conhecimento sobre ele e o desenvolvimento de pores socioteleológicos que anunciam a superação do ser humano (moderno)vide as concepções pós-modernas que anunciam, inclusive, uma transumanidade, pós-humanidade, homem pós-orgânico, um pós-corpo -, não alteram a vinculação ontológica da consciência com o processo vital do corpo (LUKÁCS, 2013).Os pores de uma consciência que se defronta o tempo inteiro com novos objetos e dos quais busca realizar a apreensão destes, num confronto dialético que fazem surgir os objetos na consciência como determinações-da-reflexão 6 , desvelam-se e geram novas formas, pensamentos, ideias e conhecimento que agem sobre outros seres humanos.6 As determinações-da-reflexão aparecem como um conteúdo de um confronto originário entre o ser humano e seu ambiente exterior(RANIERI, 2011;. Este sociólogo sintetiza as determinações-da-reflexão como a "[...] unidade e a distinção entre a identidade, a diferença e o fundamento da relação entre as duas" (RANIERI, 2011, p. 52).7 No latim: corpus, corporis; no grego: soma (corpo morto), demas (corpo vivo).260Revista Momentodiálogos em educação, E-ISSN 2316-3100, v. 33, n. 1, p. 247-272, jan./abr., 2024.…”