“…O distanciamento precoce do convívio familiar, a entrega à mãe adotiva, a concomitância de alcoolismo do genitor, o analfabetismo dos pais, as moradias periféricas ou rurais (Holanda, 2009), o óbito do pai e a gravidez precoce (Santos, 2010) exemplificam algumas das barreiras enfrentadas. Em particular, para as professoras negras se firmarem como sujeitos de saber e de poder e superar os ditames simbólicos masculino, produzir novos significados e reafirmar a identidade feminina, é necessário, a priori, desconstruir com sua práxis a imagem desqualificada da mulher (Furlin, 2021); olhando por esse prisma, o caminho por elas palmilhado parece ser mais árduo.…”