2003
DOI: 10.1590/s1678-31662003000300003
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A metafísica cartesiana das causas do movimento: mecanicismo e ação divina

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“…Certamente, essa visão profundamente deflacionada da matéria, presente em toda obra cartesiana, é problemática, sobretudo no que concerne ao conceito de força, que parece exigir da matéria uma qualidade que não é predicada apenas de sua estrutura geométrica. Contudo, para a presente discussão, não vou me ater a esse problema e sugiro ao leitor o artigo de Eduardo Barra (2003), que classifica e distingue as diferentes posições dos intérpretes cartesianos quanto à natureza da força no mecanicismo cartesiano. O ponto é que, com a introdução do conceito de força, a matéria dificilmente pode ser vista apenas em função de suas propriedades geométricas ou, nas palavras de Hattab, ela não pode ser apenas "pura e indiferenciada extensão" cuja essência se restringe aos predicados estritamente geométricos, pois a compreensão mecânica dos fenômenos físicos exige que a matéria seja entendida como algo dinâmico e, portanto, passível de um tratamento "mecânico e geométrico" (Hattab, 2009, p. 144).…”
Section: Introductionunclassified
“…Certamente, essa visão profundamente deflacionada da matéria, presente em toda obra cartesiana, é problemática, sobretudo no que concerne ao conceito de força, que parece exigir da matéria uma qualidade que não é predicada apenas de sua estrutura geométrica. Contudo, para a presente discussão, não vou me ater a esse problema e sugiro ao leitor o artigo de Eduardo Barra (2003), que classifica e distingue as diferentes posições dos intérpretes cartesianos quanto à natureza da força no mecanicismo cartesiano. O ponto é que, com a introdução do conceito de força, a matéria dificilmente pode ser vista apenas em função de suas propriedades geométricas ou, nas palavras de Hattab, ela não pode ser apenas "pura e indiferenciada extensão" cuja essência se restringe aos predicados estritamente geométricos, pois a compreensão mecânica dos fenômenos físicos exige que a matéria seja entendida como algo dinâmico e, portanto, passível de um tratamento "mecânico e geométrico" (Hattab, 2009, p. 144).…”
Section: Introductionunclassified