Amputação primária no trauma: perfil de um hospital da região centro-oeste do Brasil

Abstract

CONTEXTO: Vivemos num período de epidemia do trauma. A amputação de indicação traumática incide em uma população jovem e economicamente ativa com repercussão onerosa no âmbito socioeconômico, tornando-se um problema de saúde pública. OBJETIVOS: Conhecer a casuística de amputações traumáticas realizadas na Santa Casa de Campo Grande-MS, entre 2005 e 2008. MÉTODOS: Estudo de prevalência, descritivo, longitudinal e retrospectivo. Amostragem de conveniência, realizada com revisão sistemática de prontuários de pacientes submetidos a amputações de membros inferiores e/ou superiores cuja indicação foi trauma incompatível com reconstrução. Foram excluídos os pacientes que já chegaram amputados no pronto-socorro. Avaliaram-se nível de amputação, faixa etária, sexo e escala do sistema MESS para indicação de amputação traumática. Utilizaram-se o teste quiquadrado e o teste exato de Fisher, considerando um intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram realizadas 108 amputações no período, na faixa etária de dois anos a 78 anos, com média de 36,7 ± 12 anos e mediana de 35 anos. Houve predomínio do sexo masculino em 72% da casuística. O nível de amputação mais executado foi de amputações menores (pododáctilos e quirodáctilos). A causa mais frequente foi lesão decorrente de acidente de trânsito. CONCLUSÕES: As amputações traumáticas atingiram uma população jovem e produtiva, conforme corroborado pela literatura, com predomínio de acidentes de trânsito com lesões ortopédicas e neurológicas associadas.

Vascular injuries in the state of Pará, Brazil, 2011-2013 and their relation with demographic and clinical variables

“…14 In this study, the total mortality rate was 12.5% of cases: five patients died during surgical procedures and 28 from complications caused by the traumas. This is a very significant mortality rate, but is in line with the global literature 1,4,12,15,16 and with a study by Markov et al 17 who stated that this type of trauma causes up to 8% mortality in severe arterial injuries.…”

“…Infection is the greatest challenge to vascular surgery and it is responsible for thrombosis and failure of sutures and can cause hemorrhages at arterial ligatures and subsequent gangrene. 1,8 In the present study, infection was only associated with a single case in which there was dehiscence of the surgical wound.…”

“…2,4 According to the World Health Organization (WHO), 5 vascular traumas account for 8% of traumas, and severe vascular injury incidence is related to high mortality and morbidity rates. 1,4,6 More specifically, vascular traumas are generally related to severe traumatic injuries, such as fractures and amputations, 4 resulting in increased surgical postoperative complications, morbidity and incapacity in victims. 3,4 This scenario has been found to be common in Brazilian hospitals providing urgent and emergency care in urban centers.…”

“…3,4 This scenario has been found to be common in Brazilian hospitals providing urgent and emergency care in urban centers. 7 Modern agents of trauma, such as vehicles at high speed, modern weapons, highly inflammable materials and others, transmit high energy when they impact the human body and are capable of causing complex injuries to tissues, 1,2,8 and injuries to the head and brain and the blood vessels are the most common causes of mortality and morbidity. 7 As society modernizes, advances are also achieved in surgery and in techniques for rehabilitation, all over the world.…”

Redes De Apoio À Pessoa Com Deficiência Física

“…Esta pode ser decorrente de "problemas vasculares, neuropáticos, traumáticos, tumorais, infecciosos, congênitos e iatrogê-nicos" (5). A maior parte destas ocorre em virtude do crescente número de traumas decorrentes de acidentes automobilísticos (6).…”