2009
DOI: 10.1590/s1517-106x2009000200005
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A tradução de Guimarães Rosa na França

Abstract: Abordar a questão das traduções de Guimarães Rosa, para quaisquer línguas, é tarefa fácil e tarefa difícil. Fácil porque, de alguma maneira, algo terá de ser deixado para trás, negociado, omitido ou explicado. Suposta resenha se alimentaria, então, de todos os obstáculos que, conscientemente ou não, o tradutor não transpôs. Difícil porque, diante desta facilidade primeira, outro olhar é requisitado para este exercício de transcriação -para utilizar um termo caro a Haroldo de Campos -que precisa ser uma traduçã… Show more

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“…Seguindo provavelmente a ordem da publicação em França (cf. Faveri, 2009), o volume intitulado Soropita. Buriti (Rosa, 1969) Em 1972, na revista Kontynenty (Continentes), orientada para explorações de novos espaços geográficos e culturais, é editada a tradução -também da autoria de Czajka -do conto «A terceira margem do rio» (Rosa, 1972a).…”
Section: A Terceira Margemunclassified
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“…Seguindo provavelmente a ordem da publicação em França (cf. Faveri, 2009), o volume intitulado Soropita. Buriti (Rosa, 1969) Em 1972, na revista Kontynenty (Continentes), orientada para explorações de novos espaços geográficos e culturais, é editada a tradução -também da autoria de Czajka -do conto «A terceira margem do rio» (Rosa, 1972a).…”
Section: A Terceira Margemunclassified
“…Por um lado, na enciclopédia da literatura mundial Literatura Świata, Rosa é considerado « [um] renovador da linguagem literária» 3 que, com um «estilo original -ao mesmo tempo experimental e arcaizante [...], criou sua própria versão do realismo mágico» 4 , sendo «autor de um romance monumental e considerado obra--prima -Grande sertão: Veredas» (Kaczorowski, 2007: 300) Como é que se pode explicar, portanto, esta polarização na imagem do autor que, por um lado, costuma ser referido como um dos mais importantes escritores da América Latina, mas que ao mesmo tempo parece ter conseguido apenas uma presença efémera no sistema literário polonês? Por que motivo o autor não conseguiu um reconhecimento comparável, por exemplo, com o sucesso, provado pela quantidade de traduções e repercussões críticas, que teve na França (Faveri, 2009;Aguiar, 2011Aguiar, , 2014, na Alemanha e na Itália (Mendes, 2003) (Charchalis, 2012: 109-110). Todas as traduções das obras rosianas na Polônia foram publicadas na década de 1967 a 1977, ou seja, já depois da primeira onda de interesse internacional pela obra de Rosa (Rónai, 1965: 5).…”
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