Eficácia do emprego do espelho de Glatzel na avaliação da permeabilidade nasal

Abstract

OBJETIVO: Comparar a medida do escape aéreo nasal, realizada por meio espelho de Glatzel, entre crianças com e sem obstrução de via aérea superior, de acordo com o sexo e a faixa etária. MÉTODOS: Amostra composta por 43 crianças, com média de 6,9 anos, separadas em quatro grupos: com indicação cirúrgica para desobstrução de via aérea superior (grupo cirúrgico), alérgicos com manifestação de obstrução (grupo alérgico), alérgicos com obstrução e indicação de cirurgia (grupo alérgico e cirúrgico) e crianças sem obstrução (grupo controle). A medida do escape foi realizada por meio do Espelho Nasal Milimetrado de Altmann e os dados mensurados em cm² pelo software AutoCAD 2002. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e por testes de hipótese com nível de significância de 5%. RESULTADOS: O grupo controle foi o que apresentou a maior média (6,53 cm²) na medida do escape aéreo nasal, enquanto o grupo alérgico e cirúrgico apresentou a menor (3,07 cm²). As médias dos grupos alérgico e cirúrgico foram de 4,74 cm² e 5,91 cm², respectivamente. Apenas o grupo alérgico e cirúrgico apresentou diferença significante em relação ao grupo controles. Verificou-se ainda que a medida de escape não foi estatisticamente afetada pelas variáveis sexo e idade. CONCLUSÃO: O espelho de Glatzel demonstrou não ser um instrumento confiável para a avaliação da permeabilidade nasal na amostra investigada, exceto nos casos de grande obstrução nasal, ou seja, pacientes cirúrgicos e também alérgicos. Não foram observadas correlações com as variáveis: sexo e faixa etária.

Avaliação do respirador oral: uso do espelho de Glatzel e do peak nasal inspiratory flow

“…The studies found in the literature address data on sensibility, diagnosis accuracy, reproducibility, and reference values of the instrument (8)(9)(10)(11)16,17,21,22) . Our sample showed higher prevalence of mouth-breathing patients in the age group of 6-10 years (Table 1), in agreement with findings of the literature (23,24) -even though some studies have not identified differences concerning age (7,19) . The dominance of mouth breathing among patients aging 6-10 years may be justified by the occurrence of physiological tonsil hyperplasia (pharynges, palate, and tongue) at the ages of 4-12 years.…”

“…This instrument has been used in some studies aiming to assess the nasal airflow (3)(4)(5)(6)(7)(18)(19)(20) . PNIF has been widely used in studies aimed at the assessment of nasal airflow, especially in allergic rhinitis patients.…”

“…analysis regarding gender (Table 1) because the study was paired and, although the literature does not have reports on the association of gender with breathing mode (7,19) , a study showed higher prevalence of males with such clinical picture (24) . In the comparisons between nasal and mouth breathing modes, all medians obtained from the MB group using GM (Table 3) were lower than those from the NB group, which agrees with the literature (7) . Therefore, the GM was able to distinguish mouth-breathing patients from nasal-breathing patients according to gender, age group, weight, height and BMI.…”

“…Nowadays, different tools are used to assess nasal patency and resistance. The Glatzel Mirror (GM) is used in clinical practice to assess breathing mode, measuring the nasal airflow by condensation of the expired air, which helps in the identification of nasal obstruction causes (3)(4)(5)(6)(7) . The literature lacks studies on the validation of this method, so one can question the reliability of the measures it provides.…”

Ocorrência de rinite, respiração oral e alterações orofaciais em adolescentes asmáticos

“…Epidemiological data suggest the existence of a relationship between allergic rhinitis and asthma. The literature reveals that 28% to 50% of symptom of individuals who have oral breathing mode 7,8 . TEST 2: Water proof, we asked the adolescents themselves to keep a sip of water in the mouth, keeping their lips sealed, without swallowing, for 3 minutes, watching through the labial cleft, if there was any effort during the time.…”