Efeito da inoculação de soluções nutritivas in ovo sobre a eclodibilidade e o desempenho de frangos de corte

Abstract

Objetivou-se avaliar a influência da inoculação de soluções nutritivas in ovo sobre a eclodibilidade e o desempenho de frangos de corte aos 21 dias de idade. Foram incubados 2.400 ovos, oriundos de matrizes Cobb com 40 semanas de idade, em 4 datas diferentes. Aos 17,5 dias de incubação, os ovos foram inoculados com 0,5 mL de uma das seguintes soluções nutritivas: solução salina 0,5%; solução de 2,0% de glicose + 2,0% de sacarose; solução de 2,5% de glicose + 3,0% de sacarose; solução de vitaminas ou solução de minerais quelatados. Todas as soluções foram avaliadas em comparação a um tratamento controle, constituído por ovos não inoculados. Para determinação da eclodibilidade, os pintos foram selecionados pelo sexo e distribuídos em delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 × 6 (dois sexos e seis soluções), com 8 repetições de 12 a 16 aves por unidade experimental. Aos 7 e 21 dias, foram determinados o ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar. Os rendimentos de peito, filé de peito e perna foram determinados no fim do experimento. A inoculação das soluções in ovo diminuiu a eclodibilidade, aumentando o número de ovos bicados e não-nascidos. O ganho de peso e a conversão alimentar das aves aos 7 dias de idade não foram afetados pela inoculação in ovo. Aos 21 dias, as soluções de 2,0% de glicose + 2,0% de sacarose, de vitaminas e de minerais não afetaram o desempenho, entretanto, a inoculação de 2,5% de glicose + 3,0% de sacarose proporcionou melhor conversão alimentar e aumento de 4,07% no ganho de peso, 5,07% no peso de peito com osso e 5,47% no peso de filé de peito. A inoculação de solução nutritiva contendo 2,5% de glicose + 3,0% de sacarose proporciona maior ganho de peso, melhor conversão alimentar, maior rendimento de peito com osso e rendimento de filé de peito das aves aos 21 dias de idade.

Inoculação de proteína isolada de soja em ovos embrionados oriundos de matrizes semipesadas com diferentes idades

“…As soluções testadas foram desenvolvidas com base em solução salina 0,5%, produzida com água deionizada estéril e cloreto de sódio (NaCl), na qual foi incluído cada componente nutricional na dosagem necessária para se obter, no final a concentração desejada, conforme descrito por Campos et al (2011).…”

In ovo feeding of carbohydrates for broilers—a systematic review

“…Ipek, Sahan, and Yilmaz () used 5–15 mg of glucose per egg, while Zhai, Rowe, et al. () inoculated 2500 mg. From studies that inoculated <100 mg of carbohydrate, 80% (Campos et al., ; Ipek et al., ; Leitão et al., ; Zhang et al., ) observed no differences in the hatch weight. From studies in which the authors inoculated more than 100 mg per egg, there was a higher hatch weight in 50% of the studies (Jia et al., ; Shafey et al., ; Tako et al., ).…”

“…In 57%, there was an increase in hatch weight of the birds. From 10 studies that evaluated the post‐hatch performance, carbohydrates improved the weight gain in two studies (Campos et al., ; Salmanzadeh et al., ), the final weight in two studies (Salmanzadeh, ; Salmanzadeh, Ebrahimnejad, Shahryar, Ashrafi, et al., ), the feed intake in one study (Salmanzadeh, ) and the feed conversion in three studies (Campos et al., ; Salmanzadeh, ; Salmanzadeh et al., ).…”

“…Maltose appears to bring better results (Zhai, Gerard, et al. ) for weight at hatch when compared to glucose, however, the glucose seems to be the best carbohydrate for post‐hatch performance (Campos et al., ; Salmanzadeh, ; Salmanzadeh et al., ).…”

“…In this technique, the nutrients can be inoculated into different internal components of the egg. Among several tested nutrients, carbohydrates are widely studied because their concentration inside the egg is <1% of the total nutrients, and only 0.3% is free glucose (Campos et al., ). The main argument is that increasing the available carbohydrates could reduce the use of amino acids in gluconeogenesis, thus favouring protein synthesis in the muscle (Kornasio et al., ).…”