Parâmetros bioquímicos de equinos submetidos à simulação de prova de enduro recebendo dietas com adição de óleo de soja

Abstract

Com o objetivo de verificar o efeito da adição de níveis crescentes de óleo no concentrado sobre a atividade plasmática das enzimas creatina quinase (CK), aspartato aminotransferase (AST) e lactato desidrogenase (LDH) como indicativo de metabolismo energético, foram fornecidas dietas experimentais compostas de cinco níveis de óleo (controle, 6, 12, 18 e 24% do concentrado). Utilizaram-se 20 equinos da raça Árabe, peso médio de 400 kg, submetidos a prova de enduro de 80 km em esteira rolante. O enduro foi dividido em quatro anéis de 20 km, com duração média de 1 hora e dez minutos. A adição de óleo e a distância percorrida tiveram efeitos sobre as variáveis AST, CK e LDH, que apresentaram as respectivas expressões: AST (7,045-0,2292x+0,007991x2+0,008517z- 0,0003282xz), CK (8,06-,07020x+0,05546x2-0,001262x3+0,01204z+0,0006207xz) e LDH (6,624-0,3522x+0,03448x2-0,0008382x3+0,02401z-0,0007489xz) . O óleo é uma importante e bem aproveitada fonte de energia para equinos em exercício, pois sua adição na dieta de animais submetidos a prova de enduro promoveu alteração metabólica que favorece a produção de energia. O metabolismo animal poupou suas reservas energéticas oriundas da glicose, favorecendo a utilização do óleo. A menor atividade plasmática das enzimas AST, CK e LDH com a adição de óleo nas dietas indica direcionamento do metabolismo energético para a β-oxidação. Como apresentam várias isoenzimas, as enzimas estudadas atuam amplamente no metabolismo energético, favorecendo a constante reposição de ATP ao longo do exercício.

Parâmetros sanguíneos de cavalos alimentados com concentrados lipídicos submetidos a treinos aeróbicos montados

“…Ainda, apesar do incremento significativo no lactato observado com a suplementação de óleo neste ensaio, verificou-se também a ocorrência de valores baixos desta concentração nos diferentes tratamentos, máximo de 1,48mmol/L conforme apresentado na Tabela 2, no qual foram inferiores aos valores limítrofes do metabolismo aeróbio (< 2mmol/L) e da acidose clínica (2 -5mmol/L). Assim, estes valores reduzidos de lactato verificados nos cavalos, no presente estudo, sugerem que os animais se exercitaram utilizando o metabolismo aeróbio, como principal via produtora de energia, bem como se encontravam em bom condicionamento físico (BRANDI et al, 2010). A suplementação de óleo em cavalos montados, da atual pesquisa, mostrou desenvolver adaptação metabólica às maiores cargas de lipídeo e de treino, conforme denotado pelo decréscimo na concentração de triglicerídeos sanguíneo.…”

Uso Da Terra Nas Áreas Susceptíveis À Desertificação No Ceará

“…O incremento na dieta de 250 e 500g de óleo na dieta de equinos destinados a exercícios de intensidade média resultou em efeitos positivos no desempenho hematofisiológico do animal, podendo resultar em uma maior eficiência do desempenho atlético. Animais submetidos a dietas com óleo na porção diária de 500 g apresentaram uma melhor recuperação pós-prova, demonstrado através da frequência cardíaca e do hematócrito (MATTOS et al, 2006) Brandi et al (2010 observaram uma menor atividade plasmática das enzimas aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase devido a adição de óleo Multiplicidade das Ciências Agrárias, Volume 3 80 de soja na dieta de cavalos atletas, o que validou o direcionamento do metabolismo energético para oxidação lipídica e concluíram que a presença destas isoenzimas, que atuam amplamente no metabolismo energético, propiciaram a reposição constante de ATP no decorrer do exercício, bem como a utilização de lactato (catabólico) intermediado pela lactatodesidrogenase. Além disso, relataram uma menor atividade plasmática das enzimas aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase devido a adição de óleo de soja na dieta de cavalos atletas, o que demonstrou o direcionamento do metabolismo energético para oxidação lipídica, concluindo que a presença destas isoenzimas, que atuam amplamente no metabolismo energético, propiciaram a reposição constante de ATP no decorrer do exercício e a utilização de lactato (catabólico) intermediado pela lactato desidrogenase.…”

O Alho (Allium Sativum L.) Como Antimicrobiano Natural Na Conservação De Alimentos E Principais Tecnologias Para Sua Aplicabilidade: Uma Visão Atual

“…O incremento na dieta de 250 e 500g de óleo na dieta de equinos destinados a exercícios de intensidade média resultou em efeitos positivos no desempenho hematofisiológico do animal, podendo resultar em uma maior eficiência do desempenho atlético. Animais submetidos a dietas com óleo na porção diária de 500 g apresentaram uma melhor recuperação pós-prova, demonstrado através da frequência cardíaca e do hematócrito (MATTOS et al, 2006) Brandi et al (2010 observaram uma menor atividade plasmática das enzimas aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase devido a adição de óleo Multiplicidade das Ciências Agrárias, Volume 3 80 de soja na dieta de cavalos atletas, o que validou o direcionamento do metabolismo energético para oxidação lipídica e concluíram que a presença destas isoenzimas, que atuam amplamente no metabolismo energético, propiciaram a reposição constante de ATP no decorrer do exercício, bem como a utilização de lactato (catabólico) intermediado pela lactatodesidrogenase. Além disso, relataram uma menor atividade plasmática das enzimas aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase devido a adição de óleo de soja na dieta de cavalos atletas, o que demonstrou o direcionamento do metabolismo energético para oxidação lipídica, concluindo que a presença destas isoenzimas, que atuam amplamente no metabolismo energético, propiciaram a reposição constante de ATP no decorrer do exercício e a utilização de lactato (catabólico) intermediado pela lactato desidrogenase.…”