Medidas orofaciais em adolescentes do estado do Rio de Janeiro segundo a tipologia facial

Abstract

RESUMOObjetivo: veri car se há diferença entre as medidas orofaciais segundo o tipo facial. Métodos: 39 adolescentes leucodermas entre 15 e 17 anos, de ambos os sexos, com dentição permanente e sem queixa ou histórico de tratamento fonoaudiológico. Utilizando um paquímetro digital CE ELECTRONIC mensurou-se a altura do lábio superior, inferior e ltro, terços superior, médio e inferior da face, assim como distância entre canto externo do olho e comissura labial em ambos os lados. Resultados: considerando a variável tipologia facial houve diferença para a altura do lábio superior, ltro e terços superior e inferior da face. Não se observou diferença entre os tipos faciais para as medidas de altura do lábio inferior, terço médio da face e distância do canto externo do olho à comissura labial, em ambos os lados. Conclusão: na amostra estudada, a altura de lábio superior foi maior no dolicofacial que no mesofacial, a altura do ltro foi maior no dolicofacial que no braquifacial, o terço superior da face foi maior no mesofacial que nos demais tipos e o terço inferior foi maior no dolicofacial que no braquifacial. Con ito de interesses: inexistente e os traços faciais são obtidos por hereditariedade, mas podem ser adquiridos ou atenuados por uso ou desuso [1][2][3] . Assim, a tipologia facial é a variação da forma do esqueleto craniofacial, resultando nos diversos tipos faciais -longo, médio, curto -cujas características musculares e funcionais são inerentes ao domínio da direção de crescimento 2 . As forças e os fatores do crescimento podem agregar-se a estes padrões verticais da face com as variações do perl. Os tipos de face reservam padrões diferenciados da musculatura e do desempenho das funções orais distintas dadas suas características esqueléticas 2,3 . A face é descrita em termos verticais como face longa ou dolicofacial, quando a cabeça é ovalada, comprida e estreita no sentido horizontal com certa tendência à retrusão mandibular. Os sujeitos que apresentam esse tipo facial possuem musculatura elevadora da mandíbula mais delgada e o tipo mais comum de má oclusão é a mordida aberta esquelética. Em contraste, tem-se a face curta ou braquifacial, na qual a cabeça é mais arredondada, mais curta e ampla no sentido horizontal e o complexo nasomaxilar posiciona-se mais posteriormente. DESCRITORES: INTRODUÇÃOOs critérios para avaliação da tipologia facial dentro da normalidade advêm do processo de crescimento do esqueleto craniofacial, das transformações físicas consequentes e de um processo morfogênico. O crescimento craniofacial acontece por meio de características genéticas de cada indivíduo

Medidas faciais em indivíduos adultos sem queixas orofaciais: compatibilidade entre medidas antropométricas e percepção facial

“…Moreover, in individuals with medium faces, despite showing disproportion between thirds, this aspect is not so exacerbated that can be characterized by the perceptual evaluation, as the relationship with the horizontal plane occurs in a harmonic way, allowing characterizing it as medium. In cases of short face, most individuals have balanced facial thirds, as demonstrated in the study, both being reduced in relation to the horizontal plane 22,23 .…”

Medidas antropométricas orofaciais de crianças segundo o tipo facial

“…A similar study with a sample of 39 adolescents aged from 15 to 17 years found significantly higher values for upper lip height (sn-sto) and lower third (sn-gn) in the dolichofacial participants. There was no significant difference in lower lip height (sto-gn), middle face (g-sn) and right (ex-ch) and left sides of the face (ex-ch) 13 .…”

“…As such, the results of this study were compared against those from an investigation with adolescents 13 and another with adults 2 .…”

Medidas antropométricas orofaciais em crianças de três a cinco anos de idade

“…Differences in measures and facial proportions are demonstrated in studies with populations composed of different races 3,4,9,[11][12][13]25,26 . Authors argue that the findings and the variation of measures in the studies may be related to the large Brazilian miscegenation 13 .…”

“…The procedures of anthropometry can help the Speech-Language Pathologist to complement the clinical examination, providing information on the characterization of the face as well as reproducible data 11,12,16 .…”