2009
DOI: 10.1590/s1516-18462009000800007
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Estudo longitudinal da atenção compartilhada em crianças autistas não-verbais

Abstract: OBJETIVO: identificar e caracterizar as habilidades e o desenvolvimento da Atenção Compartilhada de crianças autistas, não-verbais, pela observação de comportamentos comunicativos. MÉTODOS: a pesquisa envolveu cinco meninos, entre 5a,9m e 8a,6m, com diagnóstico de Transtorno Autista (DSM-IV, 2002), filmados em dois momentos, com intervalo de 4 meses. Neste período, as crianças foram submetidas à intervenção fonoaudiológica baseada na estimulação da Atenção Compartilhada. Cada gravação era de 15 minutos e envol… Show more

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“…Para o autor, as crianças passam a se envolver em cenas de AC quando começam a compreender o outro como um agente intencional, assim como elas próprias, sendo que o direcionamento da atenção do outro é o comportamento mais complexo da habilidade de AC, pois envolve a iniciativa espontânea da criança, estabelecendose entre os 13 e os 15 meses. Nessa assertiva, alterações na referida habilidade são comuns em crianças com TEA e constituem-se em um importante preditor do transtorno (Bosa, 2002;Zanon, 2012), tendo sido investigadas por inúmeras pesquisas tanto nacional quanto internacionalmente (Farah, Perissinoto, & Chiari, 2009;Hurwitz, 2010). Desta forma, há indícios de que os participantes do presente estudo apresentam comprometimento na habilidade de AC, fundamental ao desenvolvimento sociocomunicativo.…”
Section: Discussionunclassified
“…Para o autor, as crianças passam a se envolver em cenas de AC quando começam a compreender o outro como um agente intencional, assim como elas próprias, sendo que o direcionamento da atenção do outro é o comportamento mais complexo da habilidade de AC, pois envolve a iniciativa espontânea da criança, estabelecendose entre os 13 e os 15 meses. Nessa assertiva, alterações na referida habilidade são comuns em crianças com TEA e constituem-se em um importante preditor do transtorno (Bosa, 2002;Zanon, 2012), tendo sido investigadas por inúmeras pesquisas tanto nacional quanto internacionalmente (Farah, Perissinoto, & Chiari, 2009;Hurwitz, 2010). Desta forma, há indícios de que os participantes do presente estudo apresentam comprometimento na habilidade de AC, fundamental ao desenvolvimento sociocomunicativo.…”
Section: Discussionunclassified
“…No domínio da discussão sobre o desenvolvimento sóciocomunicativo, Farah et al (2009) destacam a atenção compartilhada, considerada por estudiosos do desenvolvimento como precursora do desenvolvimento da linguagem, bem como o primeiro passo para a compreensão dos comportamentos intencionais das outras pessoas. A atenção compartilhada é definida enquanto uma gama de comportamentos infantis que possibilitam uma coordenação de atenção com parceiros de interação.…”
Section: O Diagnóstico Precoce De Tea: O Que Diz a Literatura?unclassified
“…ISNN 2237-759X estatuto de objeto de estudo e, ao autista, é atribuído um déficit (de etiologia não definida), que compromete sua possibilidade de interação. Farah et al (2009) afirmam que tal déficit compromete a percepção de expressões faciais, e seria a base fundamental geradora dos déficits sócio-comunicativos dos autistas.…”
Section: O Diagnóstico Precoce De Tea: O Que Diz a Literatura?unclassified
“…(Continued on next page) (9) Longitudinal study of shared care in non-verbal autistic children (Farah et al, 2009) Identify and characterize the skills and development of Shared Attention of non-verbal autistic children, through the observation of communicative behaviors.…”
Section: Appendixmentioning
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