A sociologia é um esporte de combate: uma réplica ao texto de Sueli e Cristina

Prochno, Paulo

doi:10.1590/s1415-65552008000300012

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“…Os autores ainda afirmam que o domínio desse idioma é competência primordial para as pessoas que compõem a sociedade do conhecimento. Entre os que consideram o inglês como "língua franca" está Prochno (2008), que argumenta em favor do inglês como língua padrão da ciência, pois seu uso contribui para a democratização do acesso à informação, diminuindo a necessidade de traduções entre línguas pouco faladas. O autor ainda comenta que a presença do inglês nos estudos brasileiros sobre gestão e organização nos leva a perceber que tem prevalecido uma postura de conformidade com esse processo.…”

Section: Língua Inglesa Como Língua Francaunclassified

Língua Inglesa na Produção Científica da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo no Brasil

Machado¹,

Rizzon²,

Tamiosso³

et al. 2016

Mostra de Iniciação Científica

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RESUMOO objetivo do presente estudo é buscar dados atualizados e específicos dos periódicos relacionados à área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo quanto ao idioma de publicação e sua classificação no critério nacional do Periódicos Qualis, enfatizando a língua inglesa como língua franca para a disseminação do saber científico. Para tal, foi desenvolvida uma pesquisa documental na Plataforma Sucupira buscando avaliar os periódicos classificados no Periódicos Qualis com posterior análise de conteúdo. Como resultados tem-se que 100% dos periódicos classificados no estrato Qualis A1 aceitam, para publicação, somente artigos em língua inglesa e que 75,4% do total de periódicos da área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo são caracterizados por publicações em língua inglesa como idioma exclusivo ou como um de seus idiomas de publicação. Conclui-se que a língua inglesa é a mais requisitada em publicações, confirmando o idioma inglês como língua franca da produção científica e fundamental para o compartilhamento do saber em escala global.Palavras-chave: Língua inglesa. Produção Científica. Periódicos Qualis. INTRODUÇÃOAs revistas científicas são consideradas o principal veículo de difusão do conhecimento científico, portanto, tornou-se fundamental a classificação e hierarquização das mesmas em suas áreas especificas de concentração. Já para os pesquisadores, sua avaliação foi, durante muito tempo, baseada na quantidade de publicações, principalmente publicações de impacto/relevância no meio acadêmico. Atualmente é consensual no meio científico, a avaliação dos trabalhos de pesquisa pela sua qualidade, através do interesse que o trabalho gera para outros pesquisadores e, frente a isso, seu número de citações (PORTUGAL; BRANCA; RODRIGUES, 2011).Para a construção e disseminação do conhecimento científico, o reconhecimento pelos pares é uma das etapas pela qual uma pesquisa científica acadêmica normalmente deve ser submetida (SOUZA; TANNURI, 2011). Oliveira (2002) e Silva, Menezes e Pinheiro (2003), afirmam que, para obter reconhecimento, é necessária a divulgação das pesquisas nos meios de comunicação científicos formais, tais como dissertações, teses, anais de eventos, apresentações em eventos acadêmicos e o envio de artigos científicos para publicação em periódicos.Na sociedade do conhecimento contemporânea, publicar em periódicos reconhecidos é sinônimo de certificação do trabalho científico acadêmico, requisito também considerado na avaliação das instituições de ensino e pesquisa cujo renome é medido pela quantidade de trabalhos científicos publicados pelo corpo docente e pelo corpo discente, como também por seu impacto (ARAÚJO; AZEVEDO; VIEIRA; NASCIMENTO, 2014). O Brasil, juntamente com a China, é considerado uma crescente economia de pesquisa. Isto se confirma devido ao fato de que a taxa de crescimento anual composta (CAGR) de artigos indexados na Scopus, entre 1996 e 2011 no Brasil foi de 13% e na China 19%, o que representa uma taxa maior que o CAGR de 3 a 5%, que é normalmente esperado ( V...

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Section: Língua Inglesa Como Língua Francaunclassified

Língua Inglesa na Produção Científica da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo no Brasil

Machado¹,

Rizzon²,

Tamiosso³

et al. 2016

Mostra de Iniciação Científica

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“…Embora tenhamos a ressalva feita por March (2004) sobre os problemas gerados pela predominância do idioma inglês no campo e a observação de Goulart e Carvalho (2004) sobre a interferência disso no modo de pensar a nossa realidade, a flagrante presença do inglês nos estudos brasileiros sobre gestão e organização nos leva a perceber que tem prevalecido uma postura de conformidade a esse processo, tal qual assume Prochno (2008) ao defender o inglês como "língua franca".…”

Section: Hegemonia Do Idioma Inglês No Cgo Produzido No Brasilunclassified

Pode o conhecimento em gestão e organização falar português?

Rosa

Alves

2011

Rev. adm. empres.

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O objetivo deste artigo é questionar se o conhecimento em gestão e organização (CGO) pode falar um idioma diferente do Inglês e discutir como a hegemonia deste idioma no campo científico tem contribuí-do para a reprodução da mesma lógica colonial que por séculos impediu os nativos de produzirem sentido acerca do que pensavam, falavam e escreviam. Mostramos que o principal instrumento de poder que garante esta hegemonia é o controle dos crité-rios de publicação e circulação do CGO, que tende a marginalizar tudo o que é produzido fora da base linguística controlada pelo Norte. O principal efeito desta lógica é a submissão dos pesquisadores nativos ao controle do Norte, colocando-os na condição subalterna, condenados em sua própria terra a operar segundo uma lógica externa, que define o que é e o que não é conhecimento científico de qualidade na área de gestão e organização.RESUMO PALAVRAS-CHAVE Pós-colonialismo, produção científica, translocalidade, conhecimento científico, língua inglesa. ARTIGO CONVIDADOAbstract This paper's objective is to question whether management and organization knowledge (MOK) is able to speak a language other than English and discuss how the hegemony of this language in the scientific field has contributed to the reproduction of the same colonial logic that for centuries prevented native peoples from making sense of what they thought, spoke and wrote. We show that the main instrument of power that guarantees this hegemony is control over the criteria used for the publication and circulation of MOK, which tends to marginalize everything that is produced outside the linguistic basis controlled by the North. The main effect of this logic is that native researchers submit to control by the North; they find themselves in a subaltern position, condemned in their own country to operate under an external logic that defines what is and what is not quality scientific knowledge in the management and organizational field. keywords Post-colonialism, scientific production, translocality, scientific knowledge, English language. Resumen El objetivo de este artículo es cuestionar si el conocimiento en gestión y organización (CGO) se puede hablar un idioma diferente del

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A sociologia é um esporte de combate: uma réplica ao texto de Sueli e Cristina

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Língua Inglesa na Produção Científica da Área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo no Brasil

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