2005
DOI: 10.1590/s1415-65552005000100012
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Réplica: ampliando questionamentos sobre crítica em administração

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“…Paradoxalmente, tenho a impressão de que nos poucos espaços críticos estabelecidos em nossa comunidade acadêmica a crítica não é bem-vinda. Em contraste ao cenário de disciplinas com tradições críticas consolidadas, que são marcadas por polêmicas internas (e.g., Alcadipani, 2005;Faria, 2005;Misoczky & Amantinode-Andrade, 2005a, 2005b, a meu ver os incipientes espaços da comunidade crítica em contabilidade no Brasil se caracterizam pela falta de tensão intelectual, prevalecendo o apoio mútuo, as congratulações e os incentivos, enquanto críticas são tratadas como frutos de uma incompreensão epistemológica. Aqui, parece-me prevalecer aquela máxima de que "gato escaldado tem medo de água fria", já que uma maneira recorrente pela qual o mainstream mantém sua hegemonia no campo acadêmico é por meio da utilização de critérios de qualidade positivistas para avaliar pesquisas interpretativas e críticas (Baker & Bettner, 1997;Chua, 1996), o que muitas vezes se associa ao discurso da competência.…”
Section: Afinal O Que é Pesquisa "Crítica"?unclassified
“…Paradoxalmente, tenho a impressão de que nos poucos espaços críticos estabelecidos em nossa comunidade acadêmica a crítica não é bem-vinda. Em contraste ao cenário de disciplinas com tradições críticas consolidadas, que são marcadas por polêmicas internas (e.g., Alcadipani, 2005;Faria, 2005;Misoczky & Amantinode-Andrade, 2005a, 2005b, a meu ver os incipientes espaços da comunidade crítica em contabilidade no Brasil se caracterizam pela falta de tensão intelectual, prevalecendo o apoio mútuo, as congratulações e os incentivos, enquanto críticas são tratadas como frutos de uma incompreensão epistemológica. Aqui, parece-me prevalecer aquela máxima de que "gato escaldado tem medo de água fria", já que uma maneira recorrente pela qual o mainstream mantém sua hegemonia no campo acadêmico é por meio da utilização de critérios de qualidade positivistas para avaliar pesquisas interpretativas e críticas (Baker & Bettner, 1997;Chua, 1996), o que muitas vezes se associa ao discurso da competência.…”
Section: Afinal O Que é Pesquisa "Crítica"?unclassified
“…Isso decorre da própria dificuldade de se definir o que pode ou não ser considerado uma análise crítica das organizações, bem como sua aplicação no contexto brasileiro. Em debate promovido pela Revista de Administração Contemporânea (RAC), na primeira edição de 2005, Alcadipani (2005), Faria (2005) e Misoczky e Amantino-de-Andrade, (2005a; 2005b) discutem sobre os (des)encontros relacionados à crítica no Brasil e sua possível (in)dependência ou subordinação aos ECA britânicos. Enquanto alguns defendem o distanciamento entre a crítica do movimento europeu (e em grande parte de suas bases epistemológicas) e a crítica nacional (MISOCZKY; AMANTINO-DE-ANDRADE, 2005a;PAES DE PAULA, 2008), outros entendem que contribuições de abordagens alternativas com potenciais críticos são sempre bem-vindas (ALCADIPANI, 2005).…”
Section: Estudos Críticos Em Administração No Brasilunclassified
“…Alcadipani, 2005;Barbosa, Santos, Matos & Almeida, 2013;Faria, 2005;Lima, 2011;Misoczky & Amantino-de-Andrade, 2005a, 2005bMisoczky, 2006;Rosa & Alcadipani, 2013) e comporta uma comunidade de pesquisadores críticos cujas origens podem ser traçadas, no mínimo, à década de 1970, a partir de autores como Alberto Guerreiro Ramos, Maurício Tragtenberg e Fernando Prestes Motta (Misoczky & Amantino-de-Andrade, 2005b).…”
Section: Introductionunclassified