“…Na mesma direção, Carvalho e Da Rocha (1998), tendo como ponto de partida três anos de análise(1980, 1990 e 1994), encontraram que, apesar das características da firma não terem poder explicativo nos anos de 1980 e 1990, em 1994, a variável com maior poder discriminante foi o tamanho da firma. O que se observou foi que as empresas que continuaram a exportar em tal ano tinham o dobro do tamanho daquelas que deixaram de exportar:Observando-se os dados relativos aos três períodos, verifica-se que a diferença entre o tamanho das exportadoras e das ex-exportadoras se vai tornando maior em 1980, 1990 e 1994, sucessivamente, sugerindo que as empresas menores abandonam mais facilmente a exportação ou fracassam na atividade ao longo do tempo (CARVALHO;. DA ROCHA, 1998, p. 34) De qualquer modo, apesar do grande interesse pelos teóricos do comportamento exportador, ainda não se conseguiu chegar a um consenso a respeito do impacto do tamanho da firma no desempenho exportador das organizações Figueiredo (1980).…”